Sim: a mudança das Eras depende menos de cronologias que dos estados-de-consciência. E neste campo de subjetivismos, tudo pode acontecer, inclusive aquelas ilusões mais ou menos inerentes à própria transição.
Tornemos porém a coisa mais concreta. Queremos sair de Peixes para entrar em Aquário. Um dos motivos é porque a Era de Peixes “já deu o que tinha para dar”, e o que oferece agora é apenas uma casca vazia do ser vivo que um dia foi. Outra questão, é que já não queremos tanto a crença, e sim o conhecimento. Mas nisto, de tão habituados que estamos a crer, podemos cair nas armadilhas de apenas trocar de crenças, inclusive por outras que de certa forma apenas simulam o conhecimento, como pode ser até a tal da Ciência...

Ora, aquilo que realmente diferencia fé de conhecimento, não são os experimentos externos associados a outras visões de mundo, mas sim a experiência interior, coisa na prática muito relegada na Era anterior, até que São Francisco de Assis começou a mudar um pouco as coisas. A mudança de relato-de-mundo representa apenas uma contestação superficial a certo corpo de valores, e não uma nova experiência interna de fato. Serve assim como antítese à velha tese, mas ainda não constrói as sínteses necessárias.
Tem-se também o exemplo das crenças exóticas. Para muitos, a mudança de crenças já soa um avanço. Por vezes, crenças vagas vêm embutidas em novas práticas úteis, como sucede na associação entre reencarnação e ioga, ou mesmo com o Hinduísmo em geral.
Tem-se também o exemplo das crenças exóticas. Para muitos, a mudança de crenças já soa um avanço. Por vezes, crenças vagas vêm embutidas em novas práticas úteis, como sucede na associação entre reencarnação e ioga, ou mesmo com o Hinduísmo em geral.
Então, o importante é entender que o novo verdadeiro está associado a novas experiências e realizações –especialmente, é claro, daquele tipo que representa um avanço real no quadro da experiência humana em geral. Nem todos estarão preparados para dar este salto, e aí regressa inevitavelmente o tema da crença, sob todos os matizes.
Julga-se comumente que acreditar em coisas exóticas já significa uma renovação, quando na verdade devemos nos esforçar por superar a crença–pela-crença ou em acreditar em coisas que estão fora de nós. Na Era de Peixes se acreditava em seres sagrados, e isto era melhor do que acreditar em coisas ao modo de fetiche. O passo seguinte a evolução humana seria a auto-realização, mas tal coisa sempre demanda orientação e nem todos estarão preparados.
Nossa passividade tem, enfim, várias causas, entre elas o hábito milenar de esperar respostas fora de nós, e também a novidade da ilusão do intelecto como resposta para os problemas humanos. Assim como as misturas que se costuma fazer disto tudo, através das tecnoutopias, etc.
Julga-se comumente que acreditar em coisas exóticas já significa uma renovação, quando na verdade devemos nos esforçar por superar a crença–pela-crença ou em acreditar em coisas que estão fora de nós. Na Era de Peixes se acreditava em seres sagrados, e isto era melhor do que acreditar em coisas ao modo de fetiche. O passo seguinte a evolução humana seria a auto-realização, mas tal coisa sempre demanda orientação e nem todos estarão preparados.
Nossa passividade tem, enfim, várias causas, entre elas o hábito milenar de esperar respostas fora de nós, e também a novidade da ilusão do intelecto como resposta para os problemas humanos. Assim como as misturas que se costuma fazer disto tudo, através das tecnoutopias, etc.
O falso conhecimento é uma das grandes armadilhas para aqueles que se aventuram no mundo espiritual sem guias. Um sábio verdadeiro, sempre conduz as pessoas pela trilha do conhecimento seguro, através da simplicidade e da fraternidade, e também das novas realizações espirituais.
O buscador deve procurar orientação por muitas razões, entre elas a sua própria inexperiência e o fato de estar sujeito ainda às ilusões do passado, como prova a tendência comum aos iniciantes de procurar poderes e fenômenos; além do fato do mundo espiritual ser esta espécie de “campo minado” de falsa-informação e desorientação. Aquele que não busca ajuda tampouco poderá oferecê-la, e esta situação não é muito abençoada pelas forças espirituais porque pouco contribui para a evolução do todo.
Assim, que cada um possa assumir a sua parte de responsabilidades pelo seu próprio destino e também do planeta onde vive, tratando de experimentar o novo antes de tudo dentro de nós como semeadura para o todo.
Luís A. W. Salvi é filósofo holístico e autor polígrafo com cerca de 140 obras, e na última década vem se dedicando especialmente à organização da "Sociologia do Novo Mundo" voltada para a construção sócio-cultural das Américas.
Contatos: webersalvi@yahoo.com.br
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