“Apenas os pequenos segredos precisam ser guardados, os grandes ninguém acredita” (H. Marshall)

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Raízes Arcaicas do Yoga Solar

 

Agni Yoga é a Ioga do Fogo ou que trabalha diretamente com as energias, de forma dinâmica e criativa, representando também a essência e a prática do conceito original de meditação, hoje grandemente perdido e reduzido a práticas contemplativas. Queremos evocar neste Capítulo três grandes momentos anteriores da cultura esotérica onde podemos observar a menção estratégica e tradicional da Ciência do Fogo, segundo as suas origens arcaicas, antigas e clássicas, por assim dizer. 

Testemunhos arcanos da Ciência Solar

Segundo a Doutrina Secreta de Blavatsky, o yoga seria praticado pela humanidade desde a sua primeira raça lá na aurora do Pralaya há mais de 20 mil anos. Ao menos a apresentação do seu Volume II ou “Antropogênese” traduz nestes termos a natureza da “raça hyperbórea” original, como sendo uma verdadeira “raça de yogues”. Não obstante já ali se mostra também as Hierarquias preocupadas em encontrar debalde indivíduos “com mente” a fim de ministrar certas iniciações mais avançadas. Tal coisa somente poderia ser alcançada com sucesso na terceira raça (mais exatamente em meados da mesma), chamada de Lemuriana, em função do alinhamento desta raça com o terceiro plano ou mental. 

Nesta ocasião foi possível ativar então a Iniciação Solar na humanidade, permitindo a aproximação de um rico contexto de Hierarquias envolvendo os Manasaputras ou “Portadores de Mente”, assim como os Agnishwattas ou “Senhores do Fogo” e até os grandes Kumaras responsáveis pela organização do centro de Shambhala. Certamente se aproximava então uma transição planetária e os devidos preparativos deveriam ser realizados. Para agilizar espiritualmente tudo isto se começou a organizar uma nova Hierarquia espiritual destinada a cuidar das coisas do Manvantara que chegava. E o instrumento espiritual a ser empregado para isto seria a energia Fohat, o poder criador da mente espiritual, proporcionando assim a Iniciação solar para vários expoentes daquela raça. 

Estes últimos acontecimentos teriam ocorrido há cerca de doze mil anos atrás, o que corresponde a dizer um arco completo do Ano Cósmico, por assim dizer, fato este com grandes implicações para os nossos dias também, permitindo uma restauração dos conhecimentos de então para acionar uma nova mudança de rondas. Tais cronologias também puderam ser apuradas após se analisar criteriosamente todos os dados esotéricos existentes e retirados os véus que sobre elas pesavam. O seu registro foi realizado em escrituras tântricas tibetanas escritas em folhas de palmeiras como aquelas traduzidas por Blavatsky sob o nome de “Estâncias de Dzyan”. Apesar destes registros poderem remontar aos primeiros séculos da Era de Peixes, os conteúdos são bastante mais antiguistas (ou arcaístas), até mesmo pré-históricos como se percebe.

Uma Luz na Antiguidade

Eis porém que passados nove mil anos do citado evento-Shambhala, um quadro não muito diferente voltaria a se reproduzir no seio de uma nova raça terciária na aurora da própria raça árya, a qual costuma ser considerada como a terceira raça do atual Manvantara. Desta feita um outro tipo de registro foi encontrado para testemunhar a realidade do Yoga Solar. Uma famosa dinastia ou, mais exatamente um famoso faraó considerado herege, que foi Akhenaton, teria sido o grande responsável por esta nova grande epifania espiritual. A imagem completa deste painel poderá ser encontrada no Capítulo 28, adiante.

A esotérica Segunda Capela de Tutankamon

Não estamos falando porém do culto solar exotérico realizado pela família do faraó nas suas conhecidas representações piedosas, e sim de algo que ficou oculto por milênios até ser milagrosamente encontrado pelos arqueólogos nos começos do Século XX. Acontece que por detrás daquela religião solar que motivou uma verdadeira revolução cultural na época, havia também um culto solar esotérico destinado apenas aos verdadeiros Iniciados dos Mistérios de Aton, o deus Sol. E a natureza destes ritos misteriosos chegaram a ser então criteriosamente registrados na tumba não do próprio Akhenaton, a qual nunca foi encontrada, mas sim de seu filho Tutankaten, quem ficou realmente conhecido para a história como Tutankamon. 

Em especial a Segunda Capela de Tutankamon concentra tais registros esotéricos, com informação visual incrivelmente completa das Nove Séries da meditação do Agni Yoga.  O culto solar de Akhenaton era portanto apenas uma parte externa ou religiosa desta prática esotérica. Esta breve dinastia Solar viveu em meados da raça árya, em simetria portanto aos acontecimentos kumáricos da Lemúria. Neste sentido poder-se-ia até considerar a cidade fundada por Akhenaton, chamada Aketaton ou “Horizonte de Aton”, como uma nova Shambhala solar.

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume V, “Filosofia Oculta”.

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