“Apenas os pequenos segredos precisam ser guardados, os grandes ninguém acredita” (H. Marshall)

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A Meta coletiva de evolução: um conhecimento vital


Quando uma célula age contra os interesses do organismo maior, se diz que ela é uma célula cancerígena. Quando uma célula pretende atuar de forma independente do organismo maior, se pode dizer que ela é alienada ou individualista. Geralmente, os “planos” que ela fizer em desacordo com o organismo maior, serão frustrados.
Como indivíduos, também temos certas metas a cumprir, como parte da humanidade em evolução. Existe um ideal, que é harmonizar as nossas perspectivas com as da evolução coletiva, embora alguns sempre superem isto, e muitos não as alcancem.
É muito raro o conhecimento dos ciclos humanos, e indo além da metáfora, Platão confere este dom ao governante ideal. A alegria do navio é extremamente ilustrativa acerca da baderna política que Platão assistiu em sua época republicana, para então concluir:
“(...) nem sequer percebem que o verdadeiro piloto precisa de se preocupar com o ano, as estações, o céu, os astros, os ventos e tudo o que diz respeito à sua arte, se quer de facto ser comandante do navio, a fim de o governar, quer alguns o queiram quer não — pois julgam que não é possível aprender essa arte e estudo, e ao mesmo tempo a de comandar uma nau. Quando se originam tais acontecimentos nos navios, não te parece que o verdadeiro piloto será apodado de palrador, lunático e inútil pelos navegantes de embarcações assim aparelhadas?” (“A República”)
Na verdade, o governante sábio não necessita ser uma autoridade no assunto, basta que ele tenha acesso às verdades, a fim de tomar melhor os caminhos certos em nome do bem comum. O “verdadeiro piloto”, pode ser o Mentor pode detrás da cena: o Governo Oculto dos Mundo, a própria Loja Branca que custodia a evolução humana há milênios, especialmente quando a humanidade convive harmoniosamente com ela nas Idades de Ouro e de Prata das civilizações.
É muito complicado neste ciclo do mundo, alguém alcançar dividir mais plenamente o poder e o saber, sob pena de ser acusado de luciferismo. Nem a Hierarquia deve ser paternalista ocupando o Poder, e nem a humanidade deve ser presunçosa almejando deter o Saber. Tal como Bailey afirma que a Ciência dos Ciclos é a Doutrina dos Adeptos, Platão demonstra que o verdadeiro saber coletivo é inacessível aos homens:
“(..) os marinheiros em luta uns contra os outros, por causa do leme, entendendo cada um deles que deve ser o piloto, sem ter jamais aprendido a arte de navegar nem poder indicar o nome do mestre nem a data do seu aprendizado, e ainda por cima asseverando que não é arte que se aprenda, e estando prontos a reduzir a bocados quem declarar sequer que se pode aprender.” (op. cit.)
O poder toca aos homens que são multidão, e o saber toca aos mestres, que são raros. Tudo o que importa aqui, é a humanidade compreender uma vez mais, que “os caminhos do homem a Deus pertencem” (Salmos). Resta à humanidade ter a humildade de entender que, sozinha e sem orientação superior, o abismo é o seu destino seguro.

Alguns ciclos especiais

Nisto, é muito importante observar a existência de um ciclo de grande importância na evolução humana, que é o ciclo de 5 mil anos, destacado especialmente pelos maias-nahuas. Corresponde às raças-raízes dos teósofos, se tirarmos os véus cronológicos geralmente apresentados. A sua dignidade se deve, por exemplo, à fórmula “quadrada” 5x5 mil anos que encerra o Ano Cósmico.
Estas divisões são chamadas “raças”, mas se associam antes à ascensão cultural de humanidades sediadas nos continentes, mais ou menos relacionadas a colorações raciais. Em essência, uma raça-raiz é u’a humanidade que evolui na luz graças à sua integração com a Hierarquia dos Mestres.
A raça-raiz árya, que termina agora, é a terceira raça humana (e é a quinta raça-raiz, mas as duas primeiras não são contadas), visando assim a terceira iniciação humana. Este grau está polarizado no mental, daí a importância do racional e do intelecto nesta evolução, mas também da Mente superior, naquilo que se refere às revelações da Hierarquia, que estão na base das mais profundas concepções culturais, não obstante reduzidas pela humanidade quando esta se afastou das Fontes.
A nova raça retoma o aspecto psíquico, agora sobre a base adquirida da razão, fomentando uma quarta de freqüência superior à forma como os atlantes trataram o tema, com magia e fanatismo. A meta racial agora é despertar os mistérios do coração, com destaque para a iluminação e a alma-gêmea, conferindo imortalidade e realização matrimonial plena. São como o céu-na-terra (iluminação) e a terra-no-céu (alma-gêmea), sempre com muitos pontos em comum. Tal coisa denota que, tal como na raça árya se alcançou a plenitude das instituições da aristocracia espiritual, na nova raça se deverá alcançar a maturação das instituições do clero, solucionando os dilemas conjugais dos sacerdotes e resolvendo as antigas promessas de imortalidade, para além de conjecturas e especulações em torno do assunto.
Alcançar a meta espiritual racial, possibilita prosseguir diretamente na evolução, dentro da melhores condições de desenvolvimento, e logo receber a iniciação subsequente. De outra forma, a pessoa deve repetir o seu ciclo iniciático em condições menos favoráveis, com renascimentos em locais pouco evoluídos. No caso daqueles que não alcançam nenhum despertar espiritual no ciclo inteiro, o juízo é o final das suas oportunidades de evolução.
O sucesso numa transição racial, depende da síntese entre a experiência anterior acumulada, e a aspiração pela renovação. A base é a recapitulação das melhores coisas do ciclo que termina, a fim de consolidar a iniciação racial, usando de alicerce para as novas coisas reveladas.
A evolução zodiacal integra um ciclo cósmico bi-setenário chamado manvantara e pralaya, envolvendo um plano maior. Mas as raças definem iniciações coletivas que se deve cumprir pontualmente, para prosseguir evoluindo como indivíduos. Isto significa que, se o “juízo final” de uma ronda mundial é de 12 mil anos, numa raça ele será de 5 mil anos –em 2012 acontece um juízo deste natureza, então poderemos ter claro o que pode significar esta questão. Contudo, o Grande juízo também se aproxima (no Solstício cósmico, ao final da Nova Era), e toda esta condição está descrita nos relatos finais do Apocalipse. Tudo isto sucede dentro da nova raça, de modo a lhe conferir um amplo caráter de fênix, de ressurreição, de iluminação, de renascimento enfim, dentro de um plano cósmico de consumação de evolução humana. Significa também que o prazo da obtenção da nova iniciação, será reduzido à sua metade.

Da obra “O Calendário Astrológico - Compêndio de Astrologia Social”

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