“Apenas os pequenos segredos precisam ser guardados, os grandes ninguém acredita” (H. Marshall)

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A JORNADA DA LUZ: UMA INICIAÇÃO VIRTUAL


Apresentação

A idéia de uma iniciação virtual, não está tão distante de práticas como a da iniciação simbólica exercida em ordens como a Maçonaria.

Longe de nós pretender comparar a eficácia e a solenidade dos ritos –e seu nunca por demais valorizado caráter social–, ao informal acesso a um site.

Para ser realista, tampouco se esperaria o mesmo grau de compromisso, por parte daquele que lê estas instruções e admoestações. Ainda assim, sempre poderá ser de algum proveito; no mais, é nossa tarefa divulgar o conhecimento, de todas as formas possíveis. Talvez nestes dias, um filósofo sinta, diante da internet, a mesma resignação que Platão apresentava na sua época, diante da popularização da literatura e da perda do elán espiritual que representava.

Mas o fato de os chamados "segredos da iniciação", estarem sendo divulgados em toda parte, não significaria apenas profanação. É possível ver um sentido mais amplo, ao nível de superar formalidades, por exemplo, assim como ultrapassar a separação do mundo que o templo representa. A sabedoria deve se tornar permeável ao mundo, para que a recíproca se realize.

Aquilo que se apresenta nesta seção não é uma "profanação aos Mistérios", por três razões:

1. Ocorre que os antigos Mistérios Atlantes, envolvendo basicamente a Busca da Imortalidade, eram então aplicados apenas a nível de Hierarquia(Ashram), e isto não meramente por elitismo formal, mas porque a Ordem Cósmica determinava que assim fossem as coisas. Todavia, como tudo é cíclico e chega a oportunidade para todos, estes mesmos Mistérios serão agora retomados em larga escala para serem aplicados a nível de Humanidade (Raça); o que não é ainda o mesmo que "massa humana". É isto o que significa o "Tetralucis", evolução racial do "Trismegisto".

2. Os verdadeiros iniciados saberão que os Mistérios podem ser desenvolvidos e até comunicados em muitos níveis, e certamente o que se transmite aqui é apenas uma parte. O essencial para uma recapitulação e uma informação mais ou menos elementar sobre pontos que consideramos fundamentais.

3. Tendo em vista a chegada de um novo ciclo mundial de características mentais muito elevadas, torna-se necessários sermos generosos com o Conhecimento, desvelando uma parte maior dos Mistérios sagrados que até então tem sido revelados apenas de forma parcial. Tal coisa servirá de fundamento para novas conquistas e outras procuras, elucidando premissas tradicionais e aproximando cada vez mais a Ciência Moderna e a Tradição de Sabedoria.

Uma Iniciação Virtual

Todo o caminho de libertação é uma jornada da sombra para a luz.

Os Mistérios da Eternidade resumem os propósitos da nova etapa de evolução racial, a qual culmina o presente ciclo cósmico, que é o da evolução humana.

Sabei portanto que este é o último chamamento para os Vivos!

Mais do que nunca, ser homem é atrelar-se às forças que proporcionam à humanidade a sua Imortalidade.

Do contrário ele é como uma folha ao vento e poucas respostas pode esperar para as suas ansiedades mais profundas.

Os novos mistérios raciais são tão elevados que deveríamos considerar tudo aquilo que conhecemos como matéria assimilada.

Mas como a recapitulação é necessária, o buscador da Verdade é inicialmente convidado a relembrar os Mistérios fundamentais da condição humana e os seus caminhos tradicionais de redenção.

Deves revivê-los internamente para receber os novos dons do Espirito.

E deve para isto percorrer a Jornada da Luz.

A Casa da Vida abre suas portas àquele que aguarda no umbral da Eternidade! Mas não sem antes passar pelo...




Interrogatório do Preceptor (Prólogo)

– Oh, filho da Terra, que ousais enfrentar os mistérios da Eternidade. Quem sois, ou antes, o que sois (matéria ou espírito, alma ou carne)?

– Sou uma alma... (dirá um sábio)

– Muito bem! E como Alma, julgai-vos imortais?

– Sim (seguindo certa intuição).

– Se vós que sois filhos de homens julgai-vos imortais, para que trabalham tão arduamente os filhos de Deus?

– Para se aperfeiçoarem ainda mais (podeis dizer).

– E acaso a imortalidade não é por si só uma meta máxima?

– Sim, mas podemos galgar cada vez melhores condições e servir mais (dirá alguém sensato).

– Há verdade nisto. Sabei, no entanto, agora toda a realidade sobre a vida e a morte.

"O homem, por condição natural, tem apenas uma semente eterna, mas se não cuidar muito bem dela, a arruinará e terá perdido a sua únicaoportunidade de viver para sempre.

"Existem apenas três formas de chegar à outra margem da vida e sobreviver à morte. A primeira, que é a mais elevada, chamada a opção dos melhores ou dos perfeitos, é adquirindo desde o início um barco próprio –isto é, se auto-iluminando. Tal coisa ocorre no entanto muito raramente, e ninguém deve esperar vencer por este meio, até porque seu preço é por demais alto. Este é o caminho de Rá, o próprio Sol, e é também o da cruz. Felizmente para o mundo já não há tanta necessidade disto a nível humano.

"No outro extremo, o mais fácil, é navegar no barco de um sábio já iluminado e assim permanecer, servindo-o na medida de seus recursos e capacidades, e então merecer seguir reencarnando para continuar no serviço à luz. É o chamado Mundo de Osíris, para onde os humildes se dirigem a fim de realizar os seus desejos até que sintam-se preparados para seguir sua jornada terrena. Trata-se da opção dos simples, o caminho que sempre trilha a massa humana.

"E a intermediária, que é a dos sábios e a opção dos bons, é navegar no barco de um iluminado mas procurando haurir ao máximo daquilo que ele tem a oferecer, seus conhecimentos, energias e credenciais espirituais, enfim, procurar herdar as riquezas materiais e espirituais de uma verdadeira linhagem de luz. Este é o caminho de Hórus, o filho do Sol.

"Raros são os que alcançam adquirir um barco próprio. Os Mestres tem todo o interesse em que isto aconteça, porque esta é a única forma de se liberarem de suas pesadas tarefas. "Senão, até para seguir reencarnando, todo o homem deve participar de um ashram espiritual e servir a uma idônea linhagem de Mestres.

"Esta é pois toda a verdade sobre a vida e a morte que todos os homens da terra devem conhecer. De acordo com tua aspiração irás optar por um ou por outro caminho. Se fores realmente sábios irás escolher o caminho central, seguindo os passos de Hórus sob a luz de Rá, o sol espiritual, e sob a proteção de Osíris, o mundo eterno.

"E quando vires o Portal da Grande Luz, sabei que de uma única coisa depende vossa entrada ali: conhecer o nome de seu Guardião."


A Casa da Vida

Tirai agora vossas sandálias, porque estás entrando na Casa da Vida.

Assim falava o abutre Sekbhet, o mensageiro de Néftis, a Senhora do Templo, a todo aquele que passava pelas portas da Casa da Vida, como eram chamados os Templos egípcios, porque o que se ensinava ali eram os Mistérios da Vida Eterna.

Ninguém podia ter acesso aos Mistérios Maiores das Pirâmides sem antes compenetrar-se pelos Sete Segredos outorgados pelo Templo e nos Mistérios Menores da Esfinge.

Na Casa da Vida, os pupilos dos grandes Hierofantes eram conduzidos às verdadeiras Fontes da Vida, que são aqueles Seres sagrados e divinos que estão por detrás de toda a Existência, inicialmente Aquele no qual "existimos, nos movemos e temos o nosso ser", Osíris, Senhor do Mundo dos Mortos, e depois para o seu Mensageiro terreno, Hórus, seu filho, na pessoa do Faraó.

Por isto, no pórtico da casa da Vida estava escrito a palavra Neterou, que significa "princípios cósmicos".

Então o Sacerdote ensinava os Sete Segredos da Vida a todos aqueles que buscavam a Sabedoria da Imortalidade.

São estes os Sete Grandes Segredos sobre a Vida que eram ali ensinados:

1. O Primeiro Segredo ou O Mistério da Morte.

"A Vida que recebemos de nossos pais é apenas emprestada e não temos por natureza os poderes necessários para nos apropriar dela. A compreensão desta verdade é chamada a raiz de toda a Sabedoria. Despertai!"

O Primeiro Segredo da Vida nos fala dos mistérios da Morte e afirma que a Vida vem de fora de nós, empregando a sociedade humana para nos apresentar a sí própria, à Vida em si, porém sem garantias externas de que poderemos reter a consciência de forma indefinida. Pelo contrário, tudo indica que nos extinguiremos de todo junto com nossa forma física perecível caso não nos empenhemos por encontrar alguma solução. Devemos inicialmente compreender que somos limitados e que estamos condenados, por assim dizer, ao falecimento absoluto, naquilo que depende de nós próprios enquanto seres isolados.

2. O Segundo Segredo ou O Mistério da Consciência.

"A consciência traz em si os germes da salvação, se através delas podemos tentar encontrar respostas ao dilema da Morte. Buscai-as!"

Através do Segundo Segredo Eterno, aprendemos que a consciência é um instrumento que potencializa uma nova possibilidade entre os reinos, a possibilidade de vencer a Morte. Por isto o livre-arbítrio se revela uma dádiva tão grande, pois é a própria essência da consciência humana. Este Segredo se resume em que apenas através do desenvolvimento da consciência podemos tratar de nos apropriar dela para sempre.

3. O Terceiro Segredo ou O Mistério das Vias.

"Devemos procurar os meios corretos para desenvolver a consciência. O Templo possui muitos átrios e os desvios são ainda maiores. Atentai!"

O Terceiro Segredo da Vida nos avisa que podemos ou não nos equivocar na busca dos meios para desenvolver a nossa consciência. Muitos caminhos são oferecidos mas a grande maioria conduz apenas até um certo ponto, podendo até desviar-nos da meta final. A busca é necessária, mas no fim tudo dependerá da sinceridade do buscador e do seu discernimento.

4. O Quarto Segredo ou O Mistério da Cruz.

"A única possibilidade de nos apropriarmos da Vida está em vencer a Morte confrontando-a ou encontrando aqueles que já a venceram, recebendo deles os dons eternos por sucessão e por comissão. A cruz te sustém em seus braços!"

A meta da imortalidade é sábia e justa, mas ela apenas pode ser alcançada através dos meios corretos. Devemos tratar de encontrar então as Fontes da Vida, pois elas são nossas guias para os meios corretos. Este Segredo Imortal demonstra que apenas como Vencedores da Morte podemos realmente superar o estado natural de corrupção –inclusive moral– a que como homens estamos sujeitos. Podemos chegar à Eternidade com os próprios pés após trilhar um árduo caminho, ou receber todas as dádivas de luz de nossos Mestres. Mas também podemos sobreviver como humildes, no Reino de Osíris, simplesmente por participar de um Reino Sagrado aqui na Terra, sobrevivendo no Além graças ao nosso merecimento moral, digamos assim. O Faraó é o Filho do Hórus e um Mensageiro da Eternidade. Seu poder irradiante é como o do Sol e somente sob a sua luz e calor podemos despertar em nós a centelha divina que carregamos. Esta é uma questão física e magnética, além de ser éticamente necessária. Pois quando isto se torna uma necessidade prática, também se revela uma premissa ética. Ou seja, além de ser uma questão técnica, este processo é necessário para a ordem cósmica, tornando-se também uma questão moral.

5. O Quinto Segredo ou O Mistério da Harmonia.

"Os caminhos a serem trilhados serão os do equilíbrio entre todas as coisas, celestes e terrestres, devendo situar-nos na difícil via central dos caminhos. Que uma mão vos sustente!"

O Quinto Mistério Sagrado trata daquilo que os Guias nos ensinarão essencialmente, a saber: os caminhos do equilíbrio universal. O equilíbrio é a Grande Chave do Universo. No entanto ele é como um fio de navalha, e leva tempo até adquirirmos prática sobre nele, geralmente muito mais tempo do que teríamos sem um auxílio substancial por parte dos Guias iluminados. A Pirâmide simboliza tudo isto, pois é uma das formas que representam o equilíbrio ativo das energias, libertando-nos dos ciclos viciosos e gerando novos universos de possibilidades.

6. O Sexto Segredo ou O Mistério da Unidade.

"Deveis buscar os ambientes adequados, que são especialmente aqueles dos Templos e suas atividades abençoadas, para alcançar a unidade interna. Uní vossas mãos!"

O Sexto Grande Segredo diz respeito ao Templo em si. A Casa da Vida era antes de tudo uma Escola Iniciática, mas também um Templo para orar ao Eterno. Não teremos jamais chances de nos salvar se o meio não contribui significativamente. Nossa única possibilidade está no ambiente equilibrado e na assistência dos Mentores de Luz. Este ambiente é pois inicialmente a atmosfera templar, magnetizada e harmonizada pela presença do Mestre que atua qual o poderoso (o Sol) colocando ordem em seu sistema. Necessitamos de Modelos e de orientação. Na verdade, devemos considerar tais Modelos como partes do ambiente necessário.

7. O Sétimo Segredo ou O Mistério da Integridade.

"O buscador da Eternidade será um com todos e servirá a Hórus e ao Reino da Vida. E assim realizará a unidade externa e todos os caminhos se completarão. Abri vossos braços!"

Este Sétimo e último Segredo Imortal encerra com chave de ouro o ciclo de revelações da Casa da Vida, mostrando que após ter o Iniciado se conscientizado de seu drama e dos caminhos internos, deve retornar ao mundo para integrar-se à sociedade e humildemente servir ao próximo. Depois do Templo, o Filho da Luz deve servir também ao Estado (ou ao Reino), especialmente quando este é dirigido por um Faraó iluminado (emanação de Hórus), ou senão deve trabalhar no templo sob as bençãos de Osíris para que seu Mundo seja dirigido unicamente pelos Enviados dos Céus e os povos não se percam sob a mão dos tiranos. Todo o serviço neste sentido também representa um meio para a imortalidade, sendo até mesmo uma prioridade universal. O Reino da Luz é uma premissa cósmica que não pode ser protelada em certas épocas, especialmente no Milênio de Ouro que inicia os ciclos raciais (tal como ocorre hoje)! De outra forma a complexidade da época levará a todos para o abismo e não haverá nenhuma chance de redenção para ninguém. Todo o filho da Vida sabe que apenas se eleva através dapaixão. A indiferença e a covardia são características da Morte, às quais os Vivos não podem ceder. Se o buscador da Verdade souber trilhar adequadamente o caminho, ele verá no final realizados todos os seus desejos e terá as respostas de todos os seus sonhos.

Aquele que compreende e acata todos os Sete Segredos da Vida, pode prosseguir com segurança através do Sendeiro do Conhecimento e dirigir-se para a Esfinge, onde começará a receber os Mistérios Menores.





A Esfinge

As sagradas Pirâmides dormem na noite dos tempos como pilares perpétuos da Terra.

Mas seu sono é velado por aqueles que tratam de manter de pé a chama da Verdade.

A Esfinge é a guardiã eterna da Pirâmide; é como o átrio do Templo.

Ela contempla os horizontes em eterna meditação, enquanto as Pirâmides sustentam o passo da estrelas.

Se a Pirâmide vela pelos Mistérios Maiores do Espírito, a Esfinge cuida dos Mistérios Menores da Alma.

Somente aqueles que são aprovados nos mistérios da Esfinge podem ser aceitos nos da Pirâmide.

A Pirâmide representa a Eternidade, os milhões de anos que vive o Sol e seus filhos.

Para chegar até ela, é preciso passar pela Esfinge, aquela que nos fala da vigília.

E para isto é preciso saber caminhar sobre nuvens e respirar no ritmo do sol.

Quando o buscador tem coragem de entrar dentro de si mesmo para buscar uma verdade maior, então ele é introduzido no interior da Esfinge através da porta que existe entre suas patas dianteiras, diretamente no seu coração.

Ele então compreende que a Esfinge é o próprio buscador.

Após descer sete degraus o neófito penetra no subterrâneo da Esfinge. Lá, no meio da escuridão, mal iluminada por um archote colocado no alto, aparece a serpente Buto, mensageira da Ísis, a senhora do Trono, que anuncia com seu chocalho a palavra que será pronunciada.

E a Mensagem que se ouve da Esfinge é esta:

- Tu és uma Alma imortal! Deves olhar a vida apenas com os olhos da Alma. Deves trilhar apenas os caminhos abençoados pela Alma. Deves buscar somente as Almas iluminadas pela Verdade!..

O buscador deve então neste momento decidir de forma definitiva se deseja realmente trilhar este caminho. Depois que o conhecimento lhe for dado já não será possível voltar atrás. Lhe é explicado ser melhor viver a vida dos simples do que correr o risco de trair uma Verdade Maior, e ficar preso ao fogo sagrado como Prometeu.

Poderá retornar agora ao seu mundo, sem vergonha e sabendo que sempre terá muito a fazer pela humanidade e que poderá permanecer na luz de Osíris.

Do contrário, te espera provas cada vez mais difíceis, para gerar o diamante no carvão, o aço no ferro, a luz na pedra...

Poderás sequer sobreviver a elas. Ou poderás desejar retornar e não mais poderás fazê-lo.

Por isto decidí agora entre estes dois caminhos.

E apenas prossiga se confia resolutamente em tua própria Alma.

Se o buscador confirma o seu discipulado e resolve prosseguir, ele então é provado na sua decisão.

Permanece no interior da Esfinge e é levado a quatro compartimentos situados nas suas quatro patas.

No primeiro ele se depara com um obstáculo à sua vontade. Apenas poderá enfrentá-lo se disciplinou o seu corpo físico. Se o vence vê escrita a palavra QUERER.

No segundo ele encontra um desafio à sua coragem. Apenas poderá superá-lo se direciona as suas emoções. Se o supera vê escrita a palavra OUSAR.

No terceiro ele se encontra diante de um abismo. Apenas poderá saltá-lo se reafirmar as suas aspirações. Se o salta vê escrita a palavra CALAR.

E no quarto ele se vê perante um enigma. Apenas poderá resolvê-lo se educar a sua mente. Se o resolve vê escrita a palavra SABER.

A capacidade que revela aqui mostra o seu potencial para prosseguir ou não.

Para passar no teste ele deve obter a média, digamos assim, segundo o sábio critério didático universal.

Se não alcança vencer as primeiras provas ele é levado de volta até que esteja preparado para retornar.

E aquele que supera a média necessária é levado para a etapa seguinte, para além da Esfinge.





O Caminho

Então o discípulo da luz é levada até uma porta dourada onde aparece a imagem de Hórus como o falcão solar, mensageiro de Rá.

Abre-se a porta e anuncia-se que este percurso é o Canal Interno que conduz até a Grande Pirâmide.

Recebe um punhal de prata e um archote para seguir só, por sob a terra através de um longo corredor.

O caminho é íngreme e, pintados nas paredes, o acompanham olhos de falcão e imagens solares.

Ao passar por um grande nicho na parede, tapado por um véu com uma imagem do sol, é indagado com o Grande Enigma, o qual, nos termos atuais, é assim formulado:

- Óh, tu que avanças celeremente! Detém-te agora para resolver um mistério. Se o aclarares poderás prosseguir. Do contrário permaneces em meditação até solucioná-lo ou retornas ao mundo antigo. Eis a questão: "Qual o ser que vê sem olhos, ouve sem ouvidos, sente sem corpo e caminha sem pernas?"

Se o buscador logra responder corretamente, ouve as seguintes palavras:

- Óh, tu que vencestes a ti mesmo! Tu és um filho do Sol. Tu levas a força de Rá, e deves alcançar com alegria o teu objetivo. Aprende agora com o Sol para alcançar a sua glória! Medita!

Então o discípulo logo chega a um recinto, onde ele se recolhe para meditar no profundo significado daquelas palavras.

Encontra várias imagens nas paredes que sugerem os procedimentos necessários, e ele trata de realizar tais práticas.

Após alguns dias, a depender de suas habilidades, ele é instado a prosseguir na sua jornada, ou então a retornar caso não alcance um resultado satisfatório.

Aquele que segue adiante, logo encontra diante de si o Guardião que o espera na porta da Pirâmide, e o abraça.

A Ressurreição

Poucos são os que atravessam a terra ardente do deserto.

A maioria prefere seguir pela Via Interna, contando com um guia experiente e com suficiente reserva de água.

Mas ao chegar no Umbral dos Mortos, todos são introduzidos na Câmara de Ressurreição.

Aquele que é conduzido pela mão fica ali apenas por três dias, refletindo sobre a sua vida e sobre o mundo. O

Guardião entrega o buscador a Anubis, o Mensageiro de Osíris no mundo dos Vivos. Então Anubis lhe diz:

- Agora que chegastes aqui deves fazer uma recapitulação de tudo pelo que passastes. Esta é a única forma de reunir tuas forças e poder vencer o que te espera.

Inicialmente o Guia o leva pela Grande Corredor Descendente até a Câmara Subterrânea situada sob a Pirâmide. Lá, pelo período de um dia, ele deve recordar os ensinamentos recebidos na Casa da Vida sobre os Sete Segredos Eternos. No meio da noite, por um momento a escuridão da Câmara é clareada por uma luz: é o brilho da Estrela Polar, que vem lembrar que o peregrino está sob a proteção da Estrela-Guia, aquela que fica no centro do universo.

No dia seguinte, o buscador é levado por uma passagem secreta até a Gruta existente na base da Pirâmide, ao nível do solo. Lá ele deve rememorar aquilo que aprendeu sobre a sua Alma no interior da Esfinge. Por isto se encontra agora numa gruta, para orar.

No terceiro dia, Anubis o conduz por uma passagem secreta até um corredor plano que conduz à Câmara da Rainha, no Terceiro Nível da Pirâmide. Lá ele medita nas Quatro Provas que passou antes de encontrar o caminho íngreme e chegar até a Pirâmide. Lembra então que recebeu um archote e que olhos o acompanhavam. Compreende assim quem é a "rainha" da Terceira Câmara.

Finalmente, no quarto dia, antes de ser levado para fora da Pirâmide, o aspirante é conduzido por um corredor muito alto e íngreme, onde alcança a também espaçosa Câmara do Rei, situada no coração da Pirâmide, no seu Quarto Nível, e em cujo centro existe um grande sarcófago. É informado de que ali apenas podem deitar-se aqueles que pretendem ultrapassar o umbral da morte ainda em vida. Ali ele é deixado por meio dia, na penumbra absoluta. Sem quaisquer referências de tempo e espaço, resta apenas o seu mundo interior. Então o buscador se defronta necessariamente consigo mesmo. Fica sabendo que esta é a Câmara da Resurreição, e que agora está diante de seu futuro. Apenas não sabe se vai entrar nesta tumba ainda com vida ou após a morte. Ou mesmo se, ao entrar ali com vida, também assim sairá. Reflete assim profundamente sobre os seus limites e as suas necessidades.

Após o tempo determinado, ele é buscado pelo Guia e levado para o exterior da Pirâmide, onde se dirige para o Templo do Sol a fim de prosseguir seus trabalhos sob a orientação do Hierofante, tendo na mente a visão final do Sarcófago do Rei.

A qualquer momento poderá retornar se deseja prosseguir na jornada da luz por conta própria.

Mas todo aquele que contata o Guardião por sua própria vontade é recebido com as seguintes palavras:

- Ó peregrino, tu que trazes a espada e ousas caminhar sob a luz de Rá, seguindo a rota das estrelas! Serás provado para mostrar o teu valor. Revelastes não temer o sol, o deserto e a escuridão. Vejamos agora se podes encontrar a luz dentro de ti e vencer o deserto e as sombras interiores. Assim veremos se és o Eleito!

Lhe é dado apenas uma urna com um pouco de água e algumas sementes.

E então ele é abandonado no sepulcro por três semanas, três meses, três anos, três vidas...

Ali permanecerá até que a luz se faça, na vida ou na morte, por tempo indeterminado.

Está agora diante de sua própria Morte.

E ela certamente irá colhê-lo, a menos que ele se precipite e a colha antes, dominando os seus aspectos mais temíveis, já que o tempo jamais será totalmente domado.

Mas, o que lhe fará sobreviver, na eventualidade de fazê-lo?

Certamente nada que seja meramente humano.

Ele apenas poderá sair transformado, vivendo no tempo da Eternidade e sob o espaço Infinito.

Assim como ele contatou o Guardião com sua própria vontade na entrada, também deverá fazer o mesmo para sair.

Mas quem sair da Câmara de Ressurreição por seus próprios dons será um dos Vivos da barca do Sol!



A Revelação

Ao sair da penumbra da Câmara oculta, o buscador se depara com a ave Íbis, a mensageira de Thot, que lhe dirige estas palavras:

- Óh, Manu! Tua mente e a de Deus são agora uma só. Grande é o Conhecimento revelado pela Mente de cristal de Thot! Sabei agora que Pirâmide é um símbolo do Espírito, gerado pela síntese dos elementos da Terra. E agora que estás dentro dela para sempre, a Ciência te procurará em todas as partes. Os Mecanismos da Criação, que já operaram completamente dentro de ti, te serão plenamente revelados, pois agora te diriges para o ciclo de absorção, para a Unidade Final. Tardarás para eóns ou poucos meses - dependerá apenas de tua tarefa. Mais ainda, obterás a revelação da História da evolução espiritual humana desde os seus primórdios até nossos dias e, ainda mais, acerca dos luminosos caminhos que se abrem doravante na consumação do ciclo cósmico em que vivemos. O PORTAL DA VIDA ESTÁ ABERTO PARA VOCÊ!!!

Eis que o Iniciado passa a integrar agora a dinâmica da Criação e recebe as Chaves Cosmológicas.

Mas a "Revelação" é uma iniciação árya, exclusiva portanto da última Raça-Raiz.

Como estamos entrando agora numa nova Raça-Raiz, devemos dar um salto além.

E é isto o que o Mestre da Nova Raça deve saber: o resumo da história das Quatro Raças Sagradas, a Grande Síntese que se anuncia e a Chave Cósmica do Novo Mundo –A Cúpula de Cristal–, e todo o seu conjunto de revelações.

Aquele que honra as grandes Verdades do passado pode receber as chaves das portas do futuro!

As Novas Revelações lhe darão a oportunidade de colocar em prática os Sete Segredos da Vida e assim iniciar a sua jornada no rumo da Eternidade.


A Meditação da Esfinge

A Meditação da Esfinge é uma cerimônia tradicional que procura despertar as forças internas, consagrando-as para então reuní-las e finalmente elevá-las, configurando tudo isto também simbolicamente o processo do cone.

1. INVOCAÇÃO (ELEMENTOS E ANIMAIS-DE-PODER) Invoco o Elemento Terra para obter a estabilidade. Invoco a fortaleza do touro (ou do búfalo). Invoco o Elemento Água para obter a sensibilidade. Invoco o magnetismo da águia (ou do escorpião). Invoco o Elemento Fogo para obter a coragem. Invoco a nobreza do leão (ou do jaguar). Invoco o Elemento Ar para obter a inteligência. Invoco o discernimento do homem (ou do coiote).

2. CONSAGRAÇÃO (OFERENDA DAS FORÇAS AO ALTÍSSIMO) Oferecemos o Elemento Terra através de nossos corpos. Oferecemos o Elemento Água através de nossos sentimentos. Oferecemos o Elemento Ar através de nossos pensamentos. Oferecemos o Elemento Fogo através de nossas aspirações.

3. CREDO (UNIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS) Creio que todas as coisas são criadas por uma Fonte única e a ela se destinam. Creio que todas as forças do Universo servem ao Sagrado, ao Imortal e ao Eterno. Creio que todos os homens são Almas imortais em essência e filhos de um Criador divino.

Esperamos que você tenha apreciado este trabalho e encontrado nele algumas das respostas que procura. Certamente apenas a Pirâmide pode suprir certas necessidades humanas, ou até mesmo todas elas se soubermos ver o Plano de Totalidade que procura expressar, integrando as forças naturais em energias superiores sublimadas.


18 comentários:

  1. Ele então compreende que a Esfinge é o próprio buscador.

    Após descer sete degraus o neófito penetra no subterrâneo da Esfinge. Lá, no meio da escuridão, mal iluminada por um archote colocado no alto, aparece a serpente Buto, mensageira da Ísis, a senhora do Trono, que anuncia com seu chocalho a palavra que será pronunciada.

    E a Mensagem que se ouve da Esfinge é esta:

    - Tu és uma Alma imortal! Deves olhar a vida apenas com os olhos da Alma. Deves trilhar apenas os caminhos abençoados pela Alma. Deves buscar somente as Almas iluminadas pela Verdade!..

    O buscador deve então neste momento decidir de forma definitiva se deseja realmente trilhar este caminho. Depois que o conhecimento lhe for dado já não será possível voltar atrás. Lhe é explicado ser melhor viver a vida dos simples do que correr o risco de trair uma Verdade Maior, e ficar preso ao fogo sagrado como Prometeu.

    Poderá retornar agora ao seu mundo, sem vergonha e sabendo que sempre terá muito a fazer pela humanidade e que poderá permanecer na luz de Osíris.
    Garra de Águila26 de julho de 2012 07:28
    Esta noción de MundusImaginalis se revelará indispensableennuestroacercamiento a lavía de losafrâd porque ellasupone una conjunción esotérica del Cristianismo y delIslam, así como elreconocimiento de sufiliación oriental -enel sentido metafísico y no geográfico del término. Esta filiación abre la perspectiva de unTercer Mundo entre el mundo Inteligible y elsensible. UnTercer Mundo de lo Imaginativo que elIslam denomina "âlam-al-mithal", para el que ha inventado el orientalista Corbinel neologismo "Imaginal", a fin de diferenciarlo de loimaginario tal y como loconcibenuestrapsicología exotérica y particularmente lapsicoanalista. Porque no se trata aquí de un onirismo psíquico, tal como practicaronalgunos surrealistas ennuestra literatura, sino de unverdadero onirismo espiritual, del que llevaron a cabo Rimbaud, Nerval o Villiers de l´Isle-Adam.
    VÍA INICIÁTICA DE LOS "SOLITARIOS": JadirelVerdeante y René Guénon (1) Alain de Santacreu
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    Garra de Águila26 de julho de 2012 07:28
    "No hay nada que esperar, nada que temer. El corazón no debe latir por obra del miedo o la esperanza."(...)
    "Hay personas que, en determinados momentos, tienen la posibilidad de despegarse de ellos mismos, de ir más allá del umbral, de sumirse cada vez más hondo en las oscuras profundidades de la fuerza que sostiene su cuerpo y donde esta fuerza pierde su nombre y su individuación. Es en tales momentos cuando uno tiene la sensación de que esa fuerza se amplifica, recupera el yo y el no yo, invade toda la naturaleza, substantifica el tiempo, transporta miriadas de seres como si estuvieran ebrios o alucinados, adoptando mil formas distintas; fuerza irresistible, salvaje, inagotable, incansable, ¡limitada, consumida por una insuficiencia y una privación eternas. Quien llega a tan temible percepción, semejante a un abismo que se abre de improviso a nuestros pies, se hace dueño del misterio del samsara y vive plenamente la anatta, la doctrina del no yo. Esa es, en esencia, la base de toda la doctrina del despertar.

    (Julius Évola )
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    Garra de Águila26 de julho de 2012 07:30
    El Nirvana no es un lugar ni un efecto, ni está en el tiempo, ni es alcanzable por ningún medio; pero «es» y puede «verse». Los «medios» a los cuales se recurre efectivamente no son en sí mismos medios hacia el Nirvana, sino medios para la eliminación de todo lo que obscurece la «visión» del Nirvana: de la misma manera que cuando se introduce una lámpara dentro de una habitación obscura uno ve lo que ya está allí.
    Gotama, el buda
    Ananda keitsh coomaraswamy

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  2. Óh, Manu! Tua mente e a de Deus são agora uma só. Grande é o Conhecimento revelado pela Mente de cristal de Thot! Sabei agora que Pirâmide é um símbolo do Espírito, gerado pela síntese dos elementos da Terra. E agora que estás dentro dela para sempre, a Ciência te procurará em todas as partes. Os Mecanismos da Criação, que já operaram completamente dentro de ti, te serão plenamente revelados, pois agora te diriges para o ciclo de absorção, para a Unidade Final. Tardarás para eóns ou poucos meses - dependerá apenas de tua tarefa. Mais ainda, obterás a revelação da História da evolução espiritual humana desde os seus primórdios até nossos dias e, ainda mais, acerca dos luminosos caminhos que se abrem doravante na consumação do ciclo cósmico em que vivemos. O PORTAL DA VIDA ESTÁ ABERTO PARA VOCÊ!!!

    A estratégia de BORRAR A HISTÓRIA PESSOAL e tudo o que ela implica é bem ilustrativo desse processo de dissolução das estruturas do ego dentro dos limites do mundo... existe algo parecido em Nisargadatta que consiste em indagar como a sociedade nos mantém enganados nos fazendo acreditar que já ‘’nascemos’’. E para terminar não poderíamos deixar de mencionar o nome de ANTONIN ARTAUD, que já havia usado a UPHAYA que este guru deu a conhecer noventa anos antes dizendo que ele não havia nascido e que isso era tão certo como um bife com batatas fritas.




    Mencionei também Gurdjieff porque é o que mais se aproxima como antecedente para quebrar a ilusão de que a alma é um FATO PRÉVIO ou um DADO A PRIORI e de que carecemos de destino individual e alma sem o TRABALHO SOBRE NÓS MESMOS.

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  3. O "conhecimento silencioso" é uma das premissas dos sábios toltecas. Trata-se de um estado perceptivo que emprega recursos outros que os dos sentidos habituais do homem. Nele aconsciência se restringe à sua essência, e nisto toca uma fonte misteriosa quem, ainda que ohomem habitualmente associe aos recursos sensoriais, na verdade os transcende, identificando-se antes com fontes cósmicas.Diz Don Juan: "O que funciona durante o silencio interno é outra faculdade que possue ohomem, uma faculdade que faz dele um ser mágico (...)". (Castañeda,
    El Lado Activo del Infinito
    , pg. 135)O silencio é o ambiente em que floresce a verdade, o campo potencial de todas as criações. Énele que o homem comunga mais profundamente com o Mistério.O diálogo interior é a forma pela qual o ser humano mantém intocado o seu mundocotidiano. Com a detenção do diálogo interior, novas possibilidades se abrem.Com a mente pensante o homem conhece no tempo, mediante recursos mentais como alógica. Com a mente silenciosa o homem
    sabe
    porque comunga com a verdade.Os xamãs toltecas afirmam que temos na verdade
    duas mentes
    , sendo que uma delas não énossa, tratando-se antes de uma espécie deinstalação alienígena.O silencio interior tem a capacidade de expulsar esta força estranha de nossas mentes quenos prende a um sistema de linguagem e a uma definida descrição de mundo (cf. Castañeda,
    op.cit.
    , pgs. 135 e 217). E uma das formas mais eficazesde obter o silêncio interior é ateravés daPalavra sagrada, até que o nirvana ou a iluminação se estabeleça aquietando as "miríades devozes"Os toltecas conheciam esta forma de conhecimento "automático", espontâneo e imediato quedispensava linhas de raciocínio, informações prévias e lógica formal. É
    considerado pelosvidentes como "um passo gigantesco na evolução" (Castañeda,
    Passes Mágicos
    , pg. 137).Esta forma de percepção dos fatos também tem sido muitas vezes chamada de
    intuição
    e, noensinamento da Agni Ioga, de
    conhecimento direto.
    Este conhecimento é até certo ponto uma capacidade natural do ser humano, e torna-seacessível num estado de consciência profundo denominado como
    silêncio interior
    . Tal estado deconsciência pode ser obtido através de uma disciplina rígida, pois requer a estabilização dasondas mentais e dos fluxos emotivos inconscientes. Depende do afluxo da consciência do Eu aochamado
    tempo mítico
    e ao contato com os arquétipos.É, definitivamente, um produto da vontade educada:"O
    conhecimento silencioso
    não é senão o contato direto com o
    intento"
    (citado em
    La Rueda del Tiempo,
    Castañeda,
    pg. 293)

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  4. O silêncio interior é obtido pelo fortalecimento do "corpo esquerdo", e isto pode ser feito pelo concurso de várias técnicas. O método fundamental são os passes mágicos, que reativam eequilibram as energias.Quando a mente chega a um estado de silêncio interior, mundos inteiros podem ser descortinados. O ininterrupto diálogo interno, através do qual alimentamos constantemente asenergias que regem o nosso mundo, é a única coisa que mantém estável a forma e a essência doobjeto de nossa percepção. Emprestando nossa volição ao fluxo mental automático que ali-mentamos, apoiado pelo meio, mantemos o mundo como ele é, ignorando todas as outras possibilidades que existem. Como homens, somos quais seres presenteados com todo um palácio para viver, mas nos limitamos a permanecer numa única sala ou quarto. Segundo osvidentes, perceber é acima de tudo o ato de
    interpretar dados sensoriais
    , um processo que iniciano berço e que geralmente se estende até a morte, a menos que alguma coisa interrompa estefluxo.
    80



    Como é possível este conhecimento-direto? Ele deriva da existencia de uma grande MenteUniversal à qual o homem pode se integrar através do silencio interior. Quando cessam osmovimentos individuais, o que resta é o grande pano-de-fundo da Mente Universal, que podeser também chamado de a
    Águia
    , ou o mundo dos arquétipos. Em uma de suas obras, a escritoraintuitiva Clarice Lispector diz: "sei, porque existe". Todos nós temos em algum momento aexperiência da "mente clara", e o alinhamento com a Mente Universal é apenas o paroxismodeste processo. Naturalmente, manter este estado de consciência é algo que depende de váriasmedidas. Além de um fortalecimento da mente e do pensamento, sempre será importante a auto-disciplina, o ritmo de vida e viver num ambiente minimamente estável e tranquilo. São preços a pagar pela nossa melhoria como "espécie" e para a aquisição de nossos verdadeiros potenciais,enfim, para que possamos existir de fato e para que nossas vidas sejam mais do que "parte do processo comum".O acesso à Mente Universal é uma conquista racial árya, e os experimentos dos videntes são prenúncios daquilo que se dará com maior espontaneidade agora que a intuição será o plano deconsciência da nova humanidade. A nova raça terá suas mentes polarizadas no quarto plano,chamado intuitivo. Naturalmente, muito mais fará a nova hierarquia através de sua consciênciacósmica.



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  5. Bajo la forma de relatos, himnos y apotegmas, el orfismo transmitió una concepción sagrada del arte que fue asumida y reelaborada por poetas de distintas épocas, desde Píndaro y Virgilio hasta Jáuregui, Góngora, Cocteau, Rosamel del Valle o Molinari, sin mencionar a los integrantes de una vasta corriente musical, plástica y operística que acompañó ese devenir. Adoptada por los pitagóricos, difundida por platónicos y neoplatónicos, rubricada por la primitiva Iglesia cristiana, la filosofía órfica ha compartido su campo con los del arte y la religión, apoyada en una concepción teándrica, que sostiene el carácter incoativo del hombre. El ser del hombre es para esta corriente un estar siendo a través del aprendizaje y la auto comprensión guiados por el contacto psicofísico con la naturaleza y por el ejercicio del potencial intuitivo, racional y técnico.

    Existe también otro aspecto más oculto de esta tradición filosófica y estética. La transmigración de las almas, común a distintas concepciones culturales, o el viaje del alma transmitido por Platón en el libro X de la República (Rohde: 1973, cap. I a VII) son nociones inherentes a esta corriente, expandida por los poetas. Es este un aspecto del poetizar que excede lo estético para avecinarse a lo que Dodds (1960) denomina cultura chamanística. El éxtasis y la homóiosis o salida del alma del cuerpo, experiencias descriptas y promovidas por los textos órficos y su descendencia (Lacarrière, 1989; Herrán, 1967) se hallan en el germen de la exaltación del poeta como ser divino, consigna que reformularon los poetas románticos.

    En cuanto a la concepción del lenguaje mismo, tanto los primitivos como los clásicos y algunos modernos lo han considerado como don sobrenatural y elemento de poder. A título de ejemplo, entre las culturas autóctonas americanas destaco la cultura guaraní, con su concepción de la palabra-alma, recobrada entre nosotros por el poeta correntino Jorge Sánchez Aguilar.
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  6. http://pijamasurf.com/2011/06/escritores-del-cielo-en-hades-210-sanacion-auto-literaria-y-dialogo-con-uno-mismo/
    Escritores del Cielo en Hades (2/10: Sanación auto-literaria y Diálogo con Uno Mismo)
    Segunda entrega de esta didáctica narrativa psicoliteraria, obra del filósofo contemporáneo Aelous Kephas; ¿Cómo desarrollar un diálogo con uno mismo y aprovechar los efectos terapéuticos de una auto-narración sincera?
    Imagen: Cortesía de Lucinda Horan
    Segunda Parte / El Oyente: Desarrollando un diálogo con Uno Mismo
    “En el Génesis, la primera instrucción de Yahweh a Adán no es algo práctico tal como hacer un fuego o modelar un arma. Él le enseña al primer hombre a nombrar todas sus criaturas. Mediante este acto, Yahweh enfatiza que el nombrar es el más potente de los poderes que conferirá a los mortales. A través del nombrar, Adán obtiene ‘dominio sobre toda la tierra’. El nombrar confiere sentido y orden. Nombrar es conocer. Conocer es controlar.”
    Leonard Schlain, ‘The Alphabet Vs. the Goddess’
    Es lógico asumir que, antes de que las palabras fuesen escritas por primera vez, comenzaron como sonidos. Mientras que podemos asumir esto sobre las especies, podemos observarlo más directamente cuando se trata de individuos. Cuando un bebé aprende a hablar no construye un vocabulario palabra por palabra (un proceso que inicia más tarde), comienza produciendo sonidos ininteligibles en imitación a aquello que escucha. Gradualmente, estos sonidos comienzan a asemejar un lenguaje reconocible y se inicia la comunicación verbal. Poco después de esto el niño aprende a leer y escribir y el lenguaje se ajusta, no solo como un sonido, también como una imagen. Se convierte en un script, un código. La escritura introduce entonces una nueva posibilidad, la de palabras separadas de una comunicación directa, consiguiendo la correspondiente posibilidad de comunicar no solo a través del tiempo, sino también del espacio. Como escribe Leonard Schlain en ‘The Alphabet Vs. the Goddess’, “La palabra escrita es esencialmente inmortal. Para un primate hiperconsciente que se había percatado de que la muerte era inevitable, el descubrimiento de este método para proyectar nuestro propio ser más allá de los límites de una vida parecía no menos que algo milagroso”.
    Existe otra posibilidad que Schlain no discute, otro propósito para escribir que no tiene nada que ver con la inmortalidad y ni siquiera con la comunicación en un sentido ordinario. Se trata de la posibilidad de escribir sin intención alguna de compartirlo jamás con otro ser humano —tal como, por ejemplo, escribir un diario personal. Miles, quizá millones de personas lo hacen diariamente (ahora menos por causa de los los blogs y Facebook, que han abierto la posibilidad de comunicarse con extraños) y el aprendizaje resultante o supuesto de ello es que el mantener un diario es un proceso terapéutico. Y si este es verdaderamente el caso, ¿cómo funciona? La respuesta obvia es que el escribir un diario es una manera de comunicarte con tu propio ser.
    http://portalpineal.blogspot.com.br/2012/06/sanacion-auto-literaria-y-dialogo-con.html

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  7. Lo descrito hasta aquí coincide plenamente con el concepto platónico de anamnesis, así como con la concepción gnóstica de la existencia. Desde esta perspectiva, el mundo de la conciencia ordinaria (el mundo común de la vigilia: la Cripta cósmica) constituye en realidad un espejismo; una ilusión cuyo carácter totalizante deja relegado al olvido lo auténticamente Real. Pero esta condición es reversible, tal como se plantea en la continuación:
    ·
    «Salir de este mundo», acceder al mundo verdadero, significará que la Tiniebla y las dudas serán arrancadas de la conciencia que, del estado de infancia pasa al estado de madurez. Llegar a esta conciencia verdadera de lo Verdadero Real es, eo ipso, hacerse extranjero al mundo de la metáfora con el que la conciencia común se satisface como si fuera un mundo verdadero. (…) Para salir realmente de ella es necesario convertirse, reconvertirse más bien, en la Extranjera, es decir, en un alma regenerada en la Fuente de la Vida que ha efectuado el paso que supone el retorno de «Majâz» a «Haqîqat». (pp. 40-41)
    ·
    Según el texto, el actor de estos desplazamientos es, primeramente, la conciencia; se contempla así una distinción entre la conciencia común que se deja engañar por lo ilusorio -y que se equipara a la etapa infantil- y una conciencia superior que percibe lo Verdadero -que se equipara a la madurez del ser humano-. No situamos, por lo tanto, en un terreno caro a mi Teoría del Entusiasmo: la radical heterogeneidad de la conciencia humana. Pero Corbin no se detiene aquí, e incorpora después un término esencial que yo no había querido usar hasta ahora; en última instancia, lo que retorna efectivamente a lo Verdadero es el alma. El Alma es la auténtica protagonista de ese viaje de retorno desde su exilio en Occidente (el lugar donde muere la luz; el mundo de lo humano) hasta su patria original, el Oriente (el lugar donde la luz nace; el mundo de lo divino).

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  8. http://teoriadelentusiasmo.blogspot.com.br/2012/06/un-tawil-poetico-la-lectura-activa-de.html

    (Al mismo tiempo, voy leyendo en "La imaginación creadora":
    "cada ser, como totalidad, se presenta con dos dimensiones. No podemos decir Haqq-Khalq [Creador y creatura], ni Lâhût-Nâsût [divinidad y humanidad], entendiendo con ello que las dos dimensiones son equivalentes. Ambas se refieren a un mismo ser pero a la totalidad de ese ser; se suman (o se multiplican la una por la otra), pero no podrían anularse recíprocamente, ni confundirse, ni substituirse una a otra.")
    Dios tiene su propio reino donde cada criatura obra según su voluntad, y uno de los objetivos de Dios creando a este mundo, es darle al hombre la oportunidad de tener un reino propio (su cuerpo), donde puede ser dios, dirigiendo su reino como le convenga, con libre albedrío; y para darle vida, Dios, soplo en él de su espíritu, dándole así una parte de Él, asegurando una presencia de Dios en cada uno de nosotros.

    Entonces en cada reino (cuerpo humano) hay presencia de un espirito (ruh) de Dios (haqq, creador) y una creación de Él (Khalq, criatura), se puede decir lo mismo del Lâhût (todo lo que refiere a Dios)-Nâsût (lo que se refiere a humanidad) [divinidad y humanidad].

    Las dos partes (dimensiones), parte del creador y creación, divinidad (el espíritu de Dios) y humanidad (personalidad instantánea de cada uno) son presentes en un mismo reino y se suman para formar el Ser.


    Salam
    Paz"

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  9. "Para eso hay que despertarlos..."

    Eso es, en esencia, lo que se enuncia desde la Teoría del Entusiasmo. Ese 'despertar' de algo (lo propio divino) que está latente, que está dormido, es lo que diferencia una hermenéutica meramente racional de otra espiritual y/o poética.

    Eso es, por lo mismo, lo que me interesaba destacar en la comparativa entre el ta'wil y la lectura entusiasmosófica de Rayuela. Ese despertar es un acontecimiento espiritual, no un acontecimiento histórico; y cualquier libro capaz de 'cifrar' ese despertar debe contener en su texto, en la forma de zâhir y bâtin, la misma dualidad que nos afecta como individuos.

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    marioingenito51@yahoo.com.ar16 de junio de 2012 21:01
    Mi opinión, Jorge, ya la he esbozado, arriesgando el neologismo de MICROAVATARIDAD. Aquí se refugia ello en el contexto de un diálogo con vos:http://relatosdeternidad.forocreacion.com/t1519-microavataridad?highlight=microavataridad

    ResponderSuprimir
    marioingenito51@yahoo.com.ar16 de junio de 2012 21:06
    Y, en gran parte, mi opinión está en lo que ya hemos compartido sobre la TEORÍA Y EL MÉTODO aplicados por PROUST, KAFKA, JOYCE, IONESCO, CORTÁZAR, BORGES llamadas por ellos con estos nombres: "punto de velamen", "minuto liberado del tiempo", "hendidura", "intersticios", "poros", de origen, por así decirlo "órfico", pero , para no ir tan lejos, implícita en WILLIAM BUTTLER YEATS ;


    La Epifanía que percibieron los Tres Reyes Magos se produce para cada hombre en cada instante

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  10. http://blogmorellianas.blogspot.com.br/2012/08/biografia-de-julio-cortazar-em-2-minutos.html

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  11. Él le enseña al primer hombre a nombrar todas sus criaturas. Mediante este acto, Yahweh enfatiza que el nombrar es el más potente de los poderes que conferirá a los mortales. A través del nombrar, Adán obtiene ‘dominio sobre toda la tierra’. El nombrar confiere sentido y orden. Nombrar es conocer. Conocer es controlar.”
    Leonard Schlain, ‘The Alphabet Vs. the Goddess’
    Quando entramos na trilha do xamanismo aprendemos que cada momento deve ser vivido intensamente como se fosse o único. Cada momento é vivido intensamente como se fosse o único porque é o único, não há equivoco aqui para quem está intensamente presente. Só há o momento no qual inspiramos, expiramos e o espaço entre esses dois instantes, o aqui e agora. Isto é fundamental para ampliar nossa percepção de forma a ir além dos moldes que nos condicionaram. O que os (as) xamãs fazem é usar outra explicação, outro modelo da realidade para construir uma segunda visão do mundo, é chamado "o modo de sentir do feiticeiro". Mas a sutileza dos guerreiros Toltecas é que eles não se afundam nessa nova visão de mundo, nunca mais se permitem cair no grau de adormecimento e mecanicidade que estavam na primeira visão de mundo, chamada por eles de "Primeira atenção".
    A atenção é o mistério para os Guerreiros Toltecas. A atenção está em tudo que é vivo. A primeira atenção é o aspecto da atenção que cobre o conhecido, todo ele, mesmo o que ainda desconhecemos, mas será conhecido um dia. Há algo que podemos chamar de ordem aqui, embora tenha sempre cuidado com este tipo de termo. Há outra atenção, a "Segunda Atenção". A própria palavra vastidão se encolhe em significado frente à imensidão das possibilidades cognitivas acessíveis em termos de segunda atenção. Muitos encontraram a segunda atenção e aqui viram, pela vastidão, um mundo superior ao humano. E assim em viagens sucessivas por esta vastidão classificaram de acordo com suas concepções pessoais os sete mundos visitáveis pela nossa percepção usando o corpo de energia, sete mundos inteiros que podem ser alinhados e assim vivenciados. Não sei porque 7, não sou chegado em "numerologismos" por sentir que os números são mistérios reais, não coisa para limitar ao intelecto.
    A segunda atenção é a atenção do corpo energético. Este segundo corpo que temos e que um dia, em delicada manobra, temos que desgrudar do primeiro, o famoso "partir em dois" da tradição Tolteca. Os (as) xamãs guerreiros (as) se multiplicam também, mas por cissiparidade, criam a si mesmos de si mesmos. Este é um aspecto bem interessante do xamanismo guerreiro proposto pelos Toltecas e que encontraremos algo incrivelmente similar em certos caminhos Taoístas.
    http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/2008/08/ponto-de-aglutinao.html

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  12. Mas a mente pode "participar" do conhecimento. Em nenhum momento os (as) xamãs desprezam a mente. Ao contrário, valorizam bastante, a ponto dos Toltecas considerarem a mente bem trabalhada o único escudo que temos contra os assaltos do infinito. O problema é a mente tacanha que ao invés de participar do conhecimento, respondendo em atos e não reagindo, se transformando sob seu mágico toque, quer congelar, analisar, dissecar o conhecimento para lineariza-lo aos limites cognitivos aos quais foi aprisionada. A mente é bem mais que esta faculdade de raciocinar que usamos. Sentimentos é algo mais amplo que o emocionar que temos. Agir é mais criativo e efetivo que o mero reagir, a estímulos conscientes ou inconscientes, estímulos que vem do meio ou nascem de combinações fortuitas de humores, hormônios, posições planetárias e outros fatores mil
    http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/2008/08/ponto-de-aglutinao.html

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  13. Mover a fixação do planeta é a única saída ao dramático estado de escravidão ao qual fomos reduzidos. O leito de nossa civilização não tem saída, porque estamos isolados em um ponto remoto do Cosmos. Se não aprendermos a viajar pelas avenidas da consciência, chegaremos a um estado tal de frustração e desespero que a humanidade terminará destruindo-se a si mesma. Nossa opção atual é o caminho do guerreiro ou a extinção”.

    “Porém, eu mesmo não posso atestar os efeitos totais de minha tarefa

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  14. As coisas todas inominadas.
    Água não era ainda a palavra água.
    Pedra não era ainda a palavra pedra.
    E tal.
    As palavras eram livres de gramáticas e
    podiam ficar em qualquer posição.


    Manoel de Barros


    Perfeito, Poeta:

    Venho,
    através deste,
    confirmar o acima
    COALHADO
    .

    A PALAVRA PERDIDA
    DA MAÇONARIA (HIRAM)

    Ela é de fato
    ressonante y
    luminosamente
    LIVRE DE GRAMÁTICA

    '' el cristal que cuaja y se ordena".
    Cortázar)

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  15. O plano búdico ou quaternário é chamado “Mar de Fogo”, um mundo auto-criado de energias divinas, que levou São Paulo a afirmar que “nosso Deus é um fogo consumidor” e Jesus a dizer que “o Pai tem a vida em si mesmo”. Para chegar este plano de glórias eternas, é preciso fazer a preparação do mental superior chamada “a travessia da terra ardente”. Aqui entra a fórmula rosacruz que afirma: “para teres acesso ao fogo, acende uma chama.”
    Esta chama espiritual é Trina, porque a Mônada ou o Logos são sabidamente trinos, podendo suas energias ser qualificadas como Som, Luz e Amor. São energias relacionadas à Trindade e à Trimurti, e perspassam todos os planos de forma mais ou menos integrada. Para efeitos sugestivos, tratamos de formular as três fases da meditação completa nos seguintes termos (deixando o resto com a intuição do estudante):

    Fase 1: Som, Amor e Luz.
    Fase 2: Amor, Som e Luz.
    Fase 3: Luz, Som e Amor.

    Assim, o Som (que é o Pranava, ou o OM) é o princípio básico e mais material, característico da fase 1. Logo, surge a preponderância do Amor (que é Karuna, compaixão), na fase 2. Para tudo concluir no predomínio da Luz, na fase 3 de conclusão, quando deve existir uma perfeita integração e harmonia dos princípios, devidamente sinalizada. Embora não ainda a fusão destes três princípios, que é a iluminação em si, que acontecerá através do processo descrito como “ascensão de Kundalini”, cujos três Nadis ou correntes correspondem na sua essência e em termos práticos, a estes mesmos princípios harmonizados de Som, Amor e Luz.

    * Da obra “Vivendo o Tempo das Profecias”, LAWS


    Postado por Editora-Livraria sempre com novos lançamentos às 05:48


    http://escolaagartha.blogspot.com.br/2010/10/alem-da-yoga.html


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  16. Esotericamente falando, a Criação é uma derivação divina, um desdobramento de energias primárias em secundárias e do superior no inferior. No ser humano, a Mônada -uma partícula do Logos- se ramifica várias vezes, para gerar a consciência dos Três Mundos inferiores, necessária para a experiência da matéria e a posterior reintegração à Fonte pelo conhecimento da dor. Tal como numa colheita, deposita-se a semente no solo, para mais tarde dar os seus frutos no alto.

    Com a encarnação física, a consciência se identifica com a matéria e com as coisas do tempo. Por isto, no homem inculto aquelas energias originais se dividem em desejo, pensamento e palavra. Neste mundo ele conhece a dor e a limitação, ao experimentar desejos descontrolados, palavras desarmônicas e pensamentos erráteis.


    E neste caso, será preciso adquirir progressiva consciência da evolução espiritual e reintegrar as forças originais, para obter a liberação e a iluminação. Se imaginamos o Selo de Salomão (ou o Candelabro sagrado), podemos obter uma imagem clara do processo, na forma de tríades sucessivas.


    A Mônada é a unidade cósmica composta por uma energia unificada de luz, som e amor.
    Na esfera do Espírito, encontra-se a tríade superior que está diretamente conectada à Mônada, onde as três energias se expressam como identificação, imaginação e mantra. Mantém uma unidade intrínseca expressa pelo som anasalado chamado Anuswara, símbolo da a Palavra Perdida, é alcançada através do treinamento ocultista e da Ciência espiritual superior

    http://escolaagartha.blogspot.com.br/2010/05/iluminacao-reintegrando-monada.html

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  17. http://www.heideggeriana.com.ar/textos/heraclito.htm
    Garra de Águila28 de agosto de 2012 03:28
    La sentencia habla de Žkoæein, oír y haber oído; de õmolo-geÝn, decir lo Mismo; del Lñgow, la sentencia y la Leyenda; del ¤gÅ, el pensador mismo, es decir, como l¡gvn, el que habla. Heráclito considera aquí un oír y decir. Expresa lo que el Lñgow dice: „En P‹nta, Uno es todo. La sentencia de Heráclito parece comprensible desde todos los puntos de vista. Sin embargo, aquí todo sigue siendo cuestionable. Lo más cuestionable de todo es lo más evidente, a saber, nuestra presuposición de que, para nosotros, los que hemos venido después, para la inteligencia de la que nos servimos todos los días, lo que Heráclito dice tiene, de un modo inmediato, que resultar evidente. Es esto una exigencia que, presumiblemente, no se ha cumplido ni siquiera para los contemporáneos de Heráclito, como tampoco se ha cumplido para sus compañeros de viaje.

    Sin embargo, como mejor podríamos corresponder al pensar de Heráclito sería reconociendo que quedan algunos enigmas, no únicamente para nosotros, ni únicamente para los antiguos, sino que estos enigmas están bien en la cosa misma pensada. Como mejor nos acercaremos a ellos será retirándonos ante ellos. Entonces se ve que para advertir el enigma como tal enigma, antes que nada es necesario iluminar aquello que significa Lñgow, l¡gein.

    Desde la Antigüedad se interpretó el Lñgow de Heráclito de distintas maneras: como ratio, como verbum, como ley del mundo, como lo lógico y la necesidad de pensar, como el sentido, como la razón. Ahí se oye siempre una llamada a la razón como el módulo que rige el hacer y el dejar de hacer. Sin embargo, ¿qué puede la razón si ella, junto con la no-razón y la contra-razón, sigue estando obstinada en el mismo plano de un olvido, un olvido que descuida reflexionar sobre el provenir esencial de la razón, del mismo modo como descuida prestarse a este advenimiento? ¿Qué puede hacer la Lógica, logik® (¤pist®mh), del tipo que sea, si no empezamos nunca prestando atención al Lñgow y yendo tras su esencia inicial?

    Lo que es el Lñgow lo sacamos del l¡gein. ¿Qué significa l¡gein? Todo el mundo que conozca esta lengua sabe: l¡gein significa decir y hablar; Lñgow significa: l¡gein como enunciar y legñmenon como lo enunciado.

    ¿
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    Garra de Águila28 de agosto de 2012 03:29
    Quién podría negar que en la lengua de los griegos desde muy pronto l¡gein significa hablar, decir, contar? Pero igualmente pronto, y de un modo aún más originario, y por esto también dentro del significado que hemos mencionado, significa lo que quiere decir nuestro homónimo «legen»; poner abajo y poner delante. Aquí prevalece el juntar, el verbo latino legere como leer en el sentido de ir a buscar y juntar. Propiamente l¡gein significa el poner abajo y poner delante que se reúne a sí mismo y recoge otras cosas. Empleado en la voz media l¡gesyai quiere decir: tenderse en el recogimiento del reposo; l¡xow es el lecho para descansar; lñxow es la emboscada, donde algo está oculto detrás de algo y está dispuesto. (Hay que considerar aquí también la palabra Žl¡gv) [a copulativa], en proceso de extinción a partir de Esquilo y Píndaro: algo me importa, me preocupa.)

    Con todo, sigue estando fuera de discusión lo siguiente: l¡gein, por otra parte, significa además, e incluso de un modo preferente, si no exclusivo: decir y hablar. ¿En beneficio del sentido corriente de l¡gein, un sentido que predomina sobre los otros pero que ha cambiado de muchas maneras, tenemos que echar por la borda el sentido propio de la palabra l¡gein como poner? ¿Podemos atrevernos siquiera a hacer tal cosa? ¿O es hora ya, al fin, de que nos prestemos a una pregunta que, presumiblemente, decide muchas cosas? La pregunta dice así:

    ¿En qué medida el sentido propio de l¡gein, poner, llega al sentido de decir y de hablar?

    http://www.heideggeriana.com.ar/textos/heraclito.htm
    http://garradeaqla.blogspot.com.br/
    http://portalpineal.blogspot.com.br/

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  18. Para encontrar un punto de apoyo para una respuesta es necesario reflexionar sobre lo que hay propiamente en el verbo l¡gein como poner. Legen (poner) significa esto; poner algo extendido (llevar algo a que esté extendido). Además legen (poner) es al mismo tiempo: poner una cosa junto a otra, com-poner. Legen es leer. El leer que nosotros conocemos más, es decir, leer un escrito, sigue siendo, aunque ahora ha pasado a primer plano, una variedad del leer en el sentido de: llevar-a-que-(algo) esté-junto-extendido-delante. La recolección de espigas (Ährenlese) recoge el fruto del suelo. La vendimia (Traubenlese) coge las bayas de la cepa. El recoger (de abajo, del suelo) y el quitar tienen lugar en un reunir. Mientras persistamos en el modo de ver habitual, nos inclinaremos a tomar ya este juntar por el reunir o incluso por la conclusión de este proceso. Sin embargo, reunir es algo más que un mero amontonar. Reunir implica ir a buscar y meter dentro. En ello prevalece el poner bajo techo; pero en éste prevalece el preservar. Aquel «más» por el que el reunir va más allá del simple coger ávidamente algo del suelo y juntarlo no le viene a éste como un mero añadido. Y menos aún es lo último que tiene lugar, su conclusión. El preservar que mete dentro ha dado ya los primeros pasos del reunir y los ha tomado para sí en el entrelazamiento de la secuencia de éstos. Si únicamente fijamos nuestra mirada en la sucesión de estos pasos, entonces al coger (de abajo, del suelo) sigue el juntar; a éste, el meter dentro, y a éste el poner bajo techo, en un recipiente y en un almacén. De ahí que se imponga la apariencia de que el guardar y el preservar ya no pertenecen al reunir. Pero ¿qué es de una recolección que al mismo tiempo no esté movida (tirada) y llevada por el rasgo fundamental del albergar? El albergar es lo primero en la estructura esencial de la recolección.

    Sin embargo, el albergar, por sí mismo, no alberga cualquier cosa que ocurra en cualquier lugar y en cualquier tiempo. El reunir que empieza propiamente a partir del albergar, la recolección, es, en sí misma, de antemano, un elegir (e-legir) aquello que pide albergamiento. Pero la elección (e-lección), por su parte, está determinada por aquello que dentro de lo elegible (e-legible) se muestra como lo selecto (lo mejor). En la estructura esencial de la recolección, lo primero que hay frente al albergar es el elegir (alemánico: Vor-lese, pre-lección), al que se inserta la selección que pone bajo sí el juntar, el meter dentro y el poner bajo techo.

    http://www.heideggeriana.com.ar/textos/heraclito.htm

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