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A depressão é, com efeito, um mal maior dos
nosso tempos, e reflete pontualmente a sua natureza crítica – estes tempos de
confusão, de opressão, de transição, de renovação...
É
um assunto sintomático da maior gravidade e não pode ser negligenciado. Está
diretamente relacionado ao fechamento dos caminhos da humanidade, quando o ser
humano se vê num grande impasse, com ceticismo ante as coisas, não tendo como
escoar as suas energias, ante um inimigo que considera invencível e quando não
existem esperanças; tudo isto pode resultar em depressão, que hoje atinge todas
as camadas da população.
A
depressão resulta portanto da castração da auto-expressão, exercida através da
repressão e da violência. A depresessão é outro nome para este desespero
contido, a angústia existencial profunda que também se reflete no aumento dos
suicídios e em outras enfermidades sociais, sendo prova decisiva daquilo que
alguns ainda teimam em recusar: o fato de que a humanidade se encontra ante de
um beco-sem-saída. É natural não admitir situação, porque ninguém gosta de
reconhecer isto, já que fazê-lo revela uma impotência e tende a jogar as
pessoas em depressão.
A
humanidade tem tentado muitos “caminhos”, e todos deram com os burros n’água...
É que o ser humano não compreende as realidades da vida, ou não é capaz de
administrar a Unidade das coisas. Porque a Criação é uma realidade divina, por
isto o ser humano não pode caminhar seguro afastado das Forças espirituais
reveladas.
Coragem,
criatividade e esperança são a chaves para se libertar da depressão. Assim como
a libertação de si mesmo, e a abertura ao Todo. Porém, onde conseguir tais
“energias”?
Contudo,
as profecias trazem as respostas, inclusive as profecias maias-nahuas para 2012.
Hoje as soluções estão sendo felizmente apontadas outra vez, em benefício da
renovação das coisas.
E
esta solução apenas poderia ser irisada, holística, para o Todo enfim. Não se
trata portanto de anunciar mais uma escola, mais uma doutrina, uma nova seita,
um novo recurso científico... mas sim um Todo abrangente, ou seja: a própria
renovação da civilização.
Na
prática, isto se dá através da reorganização da própria civilização, da
readequação dos modelos culturais humanos, que são as próprias cidades. A Cidade
Nova, pensada em todos os matizes da existência humana, é a resposta definitiva
para a renovação do mundo. Uma cidade feita por e para as pessoas que buscam
realmente o novo: a fraternidade, a espiritualidade e a ecologia.
O
pássaro da esperança já pode voltar a cantar!
"Tushita é o estado de felicidade por excelência ...a conquista da verdadeira felicidade depende de elevado poder espiritual adquirido, pois se trata da posse da luz."
ResponderExcluir"O Livro do Dharma"
Nesta relação muito sumária, além dos perenialistas de ontem e de hoje, guias da Tradição Perene ou do "caminho sem caminho", defensores do privilégio à intuição intelectual, ao verdadeiro e tradicional μέθοδος (meta-hodos; hodos = caminho; meta = além do), indicam-se também àqueles eventualmente por eles referenciados e outros que consideramos notáveis, especialmente por seus próprios passos na trilha do verdadeiro conhecimento, recolhendo como abelhas na floração da Tradição, aqui e acolá.. Vale lembrar, como esclarece Miguel Asin Palacios em seu estudo sobre Ibn Arabi, que a vida espiritual de há muito é considerada como caminho e combate. Citando Santo Agostinho, que a denominava "viagem e caminho" (iter, via), e João Clímaco que a chamava xeniteia (viagem ao estrangeiro), Asin Palacios acentua a dimensão luta, combate da alma contra os vícios, para vencê-los e adquirir as virtudes opostas. Os ascetas cristãos a chamavam por isto de agonisma, como os muçulmanos de mochahada.
ResponderExcluirWhitall Perry nos oferece inúmeras citações dos caminhantes em seu magnífico Tesouro da Sabedoria Tradicional. Em um dos capítulos dedicado à Peregrinação, nos introduz ao tema apresentando brevemente a noção tradicional de "Caminho":
Tao pode ser traduzido simplesmente como “Caminho”, assim como no budismo, o Maha-yana é o “Grande Caminho”, e no Hinduísmo o Deva-yana é o “Caminho dos Deuses”, enquanto na cristandade Cristo diz, “Eu sou o Caminho”. No judaísmo, Moisés conduz os israelitas para fora do Egito e mostra o Caminho para a Terra Santa, também no Islã o Profeta conduz o Caminho à Meca. Interiormente este é o “Reto Caminho” (sirat al-mustaqim; a tariqah sufi = Caminho), o “Caminho Estreito” dos Evangelhos, e “Estrada Vermelha” dos Sioux, ou “Santo Caminho” (Shodo) dos japoneses. Todos estes Caminhos alcançam sua confluência no Eixo do Mundo, que une os deferentes estados do ser a sua Fonte incriada. O Caminho pode igualmente ser visto como uma Peregrinação (a Jerusalém, Meca, Lhasa, Benares, Ise), ou como a Demanda (do Santo Graal), do Paraíso Terrestre, da Fonte da Imortalidade) ou a Viagem.
''A depressão resulta portanto da castração da auto-expressão, exercida através da repressão e da violência. A depresessão é outro nome para este desespero contido, a angústia existencial profunda que também se reflete no aumento dos suicídios e em outras enfermidades sociais, sendo prova decisiva daquilo que alguns ainda teimam em recusar: o fato de que a humanidade se encontra ante de um beco-sem-saída. É natural não admitir situação, porque ninguém gosta de reconhecer isto, já que fazê-lo revela uma impotência e tende a jogar as pessoas em depressão.
ResponderExcluirPostado por Editora-Livraria sempre com novos lançamentos às 12:50 ''
Dejando atrás al hombre extensible y al hombre traspasado
llegué ante la puerta de todos los júbilos, la del Verbo desellado
de sus restos mortales, formando lo nuevo, creando fuego
a partir de la verdad, y fortalecido por mi verde fe llamé.
Así llegarás tú al país lavado y desierto de tu desafío.(RENE CHAR