O complexo fenômeno da traição de Jesus consterna ainda hoje a sociedade mundial, dando margem para todo tipo de teoria conspiratória, como se ainda houvessem coisas mal explicadas. Neste trabalho trataremos de enriquecer a exegese tradicional com novos recursos históricos, sociológicos e ecumênicos.
Trazemos então um assunto bastante rico que envolve sociedade e espiritualidade, fé e traição. Além de se tratar de algo muito universal, porque o complexo tema da traição espiritual está longe de ser exclusivo do cristianismo! Então vamos lá!
Como entender que um personagem como Judas Iscariotes pudesse fazer parte do círculo mais íntimo de discípulos do Cristo? Esta pergunta tem varrido as mentes e os corações de inúmeras pessoas através dos séculos, e agora queremos trazer umas tantas respostas a esta instigante questão.
Muita gente se pergunta porque Jesus, com tanta sabedoria, aceitou ter entre os seus apóstolos um traidor como Judas. E aqui naturalmente há várias questões. Inicialmente, a frase “Santo de casa não faz milagre “, também se refere ao fato de que os poderes dos verdadeiros espiritualistas costumam não se aplicar a eles próprios, por ter uma origem superior e coletiva, voltada para as grandes questões portanto, e não para a resolução de problemas pessoais.
Além disto, ficou provado que a traição de Judas não diminuiu mas até engrandeceu espiritualmente a figura do Cristo. Então estas seriam algumas explicações apenas espirituais para a tolerância a Judas, embora por si só isto tampouco explique tudo.
Não é estranho pensar que Jesus não tivesse tanto controle sobre o seu próprio grupo como as pessoas gostam de imaginar. Inicialmente pensemos que este grupo mais humilde de apóstolos foi uma espécie de seleção alternativa de seguidores, a crer na metáfora do banquete dos mendigos, já num contexto mais propriamente social e religioso do que de fato místico e espiritualista.
A princípio os escolhidos deveriam ser, teoricamente falando, pessoas com uma formação intelectual e espiritual mais avançada, digamos assim, inclusive integrantes das tantas seitas judaicas da época, em especial os saduceus e os próprios essênios dos quais Jesus havia feito parte - para isto ouçam também o trabalho que fizemos sobre quando e porque Jesus deixou os essênios.
Mesmo entre os poderosos fariseus Jesus tinha simpatizantes, como foi o caso de Nicodemus, que hesitava encontrar Jesus abertamente por conhecer a resistência que sua poderosa ordem nutria contra o novo profeta, mas no final cedeu uma sepultura para receber o corpo do Cristo.
No entanto nada disto aconteceu da forma desejada. Parece haver uma tendência de “ninguém ser profeta em sua terra” como disse Jesus. Quase se diria do mesmo ocorrer na sua própria geração. Inúmeros profetas migraram para longe em busca de reconhecimento ou tiverem que esperar muito para serem reconhecidos, às vezes isto acontecendo apenas depois da sua morte.
Não ocorrendo isto, Jesus apelou então para as pessoas mais humildes do povo, aqueles que careciam nitidamente de oportunidades sociais. E assim chegamos na explicação social do drama dos profetas, quando eles precisam muitas vezes desapegar-se completamente das suas próprias raízes sociais e até culturais, para alcançar aqueles que realmente podem e necessitam abraçar o novo; demonstrando que raramente a dimensão espiritual pode ser dissociada da questão social.
Conta a tradição que o Buda estava para desistir de pregar seus conhecimentos, julgando que o seu ensinamento era sutil demais para a humanidade. Foi então o deus Brahma lhe apareceu convencendo-o a persistir. Brahma está relacionado à sociedade, e o Buda começou a investir também na questão social, criticando a rígida estratificação social indiana por exemplo. Ainda assim sua pregação começou no extremo sul do subcontinente, onde achava-se a população mais simples e carente. Outro tanto seria realizado pela liderança jainista contemporânea, Mahavira.
Remonta a esta época as primeiras repúblicas da Índia, tão antigas e longevas quanto as de Roma e Grécia do mesmo período, e cujos dirigentes eram seguidores destes grandes representantes espirituais. A época era realmente favorável para repúblicas no mundo, por achar-se em ascensão ali uma ampla burguesia liberal, anunciando daí importantes transformações na cultura mundial.
Jesus não fomentou repúblicas, mas sua obra espiritual estendida ajudou a derrubar impérios. As sociedades criadas em torno da sua herança não permitiram que Roma se reerguesse no Ocidente, migrando então o império no rumo do Oriente greco-bizantino, região que possuía afinal uma tradição monarquista muito antiga e arraigada, e valeria a pena investir naquela vasta área que fora preparada desde séculos antes pelas pregações de São Paulo.
Tudo para que na Europa pudesse florescer então uma sociedade profundamente religiosa, amparada simplesmente pela economia feudal de subsistência, coisas que a Modernidade busca todavia depreciar como pode, no seu afã de valorizar apenas a cultura liberal e os sistemas produtivos de massa.
Então, estes contextos de transição denunciam a dificuldade de modificar espiritualmente sistemas cristalizados, demandando uma ação social paralela. Existe uma frase do sábio francês Serge Raynaud de la Ferrière onde ele diz preferir discípulos humildes do que seguidores sábios, porque a sabedoria ele mesmo lhes pode outorgar, mas a modéstia não. Pois com isto se teria um equilíbrio, um corpo completo, e não uma disputa de visões de mundo como costuma acontecer quando indivíduos supostamente sábios se aproximam entre si.
Em certos contextos filosóficos avançados como o hindu e o grego clássicos, se alcançou organizar grandes debates tendo em vista a busca de verdades maiores, de modo que os perdedores deveriam passar a ser discípulos dos vencedores. Não que se questione a legitimidade de óticas paralelas ou alternativas, contudo também se acredita haver uma certa hierarquia entre elas, em função da sua abrangência por exemplo, tal como no conceito teológico do henoteísmo.
Este é então um recurso de sociedades filosóficas organizadas e responsáveis diante da Verdade espiritual e consciente da própria unidade da sociedade. Tais sociedades são tão civilizadas que os próprios deuses assumem perturbadoras feições humanas...
E com isto mencionamos pois os dois aspectos principais dos dramas das grandes missões, que são o social e o espiritual. Na sequência passaremos a analisar mais detalhadamente o contexto histórico e social de Jesus, demonstrando também que os fatos ocorridos estão muito longe de ser uma particularidade daquela sociedade em especial.
Uma iminência parda entre os apóstolos
Judas Iscariotes poderia muito bem ser uma figura que gozava de certa popularidade no seu meio, sendo visto também por alguns -certamente de forma ingênua e amadora- como alguém que fazia uma “ponte” com os famosos “movimentos sociais”, quando na verdade ele poderia ser considerado quase como um infiltrado, mais ou menos mal-intencionado, no próprio grupo apostólico.
Para certos apóstolos ele seria tido porém como alguém influente nos meios sociais e que também se esforçava pela causa de Jesus, embora com intenções muito particulares para adquirir confiança e proeminência entre os apóstolos, não faltando o desejo de manipular as coisas e o próprio Mestre a todo e a qualquer custo, quer dizer, uma daquelas criaturas obstinadas com nítida vocação de eminência parda...
Infelizmente as pessoas pouco atentam para o momento exato em que Judas decide trair Jesus. Trata-se do momento em que Maria de Betsabá unge Jesus com um óleo fino, e Judas repreende este gesto dizendo: “Porque você aceita usar estes óleos caros? Venda e dê aos pobres”. A isto porém Jesus responde dizendo que “os pobres sempre tereis convosco mas a mim vós nem sempre tereis” (João 12:6-8)
Aqui podemos ter várias camadas de leituras. Deixando de lado a famosa questão do problema que a proximidade das mulheres com Jesus sempre causou entre certas autoridades cristãs, consta que Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo, mas considerado um ladrão no Evangelho de São João, e teria ficado frustrado por não ter mais dinheiro para roubar através da venda do perfume dado por Maria de Betsabéia.
Não obstante enquanto militante político simpatizante da causa dos zelotes e de Barrabás mesmo, Judas estava entre os apóstolos como um infiltrado para tentar induzir Jesus a uma atuação politica decisiva. Contudo neste momento Judas teria ficado perturbado ao ouvir Jesus afirmar que a pobreza dos judeus “explorados por Roma” representava uma condição irremediável. Jesus não apenas sabia que era muito difícil sacudir este jugo dos ombros dos judeus, como também tinha planos próprios para uma nova sociedade na qual a pobreza voluntária também seria uma norma, tal como a partilha comum dos bens.
Desesperado, Judas perdeu a razão. Existem sabidamente aquelas pessoas híbridas ou indefinidas que se pode dizer possuir “dois corações” -não obstante não se tratar aqui de Judas, porque este simplesmente não tinha nenhum coração.
Ao atuar socialmente, seria inevitável que Jesus se deparasse diretamente com toda as intrigas, distorções e perversidades que costumam povoar o ambiente político e do poder, mesmo que o mestre jamais estivesse em busca disto, como tratou de declarar algumas tantas vezes...
Jesus foi enfático quanto às dificuldades de alguém ser rico e espiritualizado. Talvez apenas não tenha deixado tão claro sobre as dificuldades de alguém ser um revolucionário e um autêntico espiritualista. Contudo, tanto a traição de Judas quanto o episódio político da escolha entre ele e Barrabás, deixam bem clara a profunda incompatibilidade destas visões de mundo.
Existe também a absurda teoria do “Judas bom” inspirada em texto apócrifo dos primeiros séculos, onde se sugere que a traição de Judas envolvia um acordo aberto entre este e Jesus para que a Missão do Cristo se realizasse...
Ora, os Evangelhos canônicos deixam bem claro e textualmente que a intenção de Judas era forçar Jesus a incentivar uma rebelião popular para se livrar da prisão e da morte, pois Judas tinha claras motivações políticas revolucionárias, seguindo assim a conhecida linha profética judaizante de um Messias basicamente político. O seu posterior suicídio resulta de, pelo contrário, Jesus ter lhe provado completamente que sua própria vitória se daria unicamente através dos planos espirituais.
Quando Jesus descreveu esta traição como um escândalo inevitável, era porque conhecia a natureza humana, tanto a alheia como a própria, porém sem nenhuma espécie de pacto aberto ou de acordo tácito entre ele e Judas; razão pela qual Jesus afirmou também textualmente que “ai daquele através de quem viesse esta traição.”
E acaso este tipo de situação é exclusiva dos Evangelhos? De jeito nenhum. Ainda que situações deste porte sejam difíceis de conhecer, na medida em que biografias avatáricas são raras e geralmente antigas, escritas de forma pouco acessível também.
As mortes de Osíris e de Odin são coisas complexas e de resultados sempre transcendais, mas pouco se sabe das realidades íntimas ali envolvidas. E porque não falar da mítica situação de Cain e Abel, já que a inveja nunca foi um elemento estranho às grandes traições do mundo...
E se olharmos para a destruição da Ordem dos Templários poderemos encontrar ali um coquetel muito semelhante de cobiça e inveja, embora sem maior transcendência fora das acusações pouco consistentes de adoração a ídolos e simpatia com o inimigo político e religioso. A morte de Gandhi também envolveu um complexo de ressentimentos desta natureza.
O ambiente social de Jesus
Visto todas estas bases, uma coisa importante de entender aqui é o complexo contexto sociológico da traição de Judas. Tudo aquilo foi realmente o resultado de uma cadeia de forças que representa de certa forma uma situação clássica na história humana, envolvendo tendências socioeconômicas em conflito, e também culturais paralelamente.
Na Palestina de Jesus tinha-se a situação do Império romano e da sublevação de correntes judaicas como a dos zelotes, que era uma fação nacionalista, e cujo fundador também era chamado Judas.
Em meio a isto havia os que eram mais ou menos cúmplices de Roma como Herodes, junto à linha religiosa mais ortodoxa dos fariseus. E havia também os saduceus que eram mais moderados e também os essênios que estavam mais voltados para uma espiritualidade mais mística.
As forças que se envolveram contra Jesus foram então as mais politizadas e conservadoras, por assim dizer: Herodes, fariseus e zelotes; ou seja: a nobreza, o clero oficial e os revolucionários. Neste contexto Roma julgou que nem precisaria se preocupar, enxergando ali apenas conflitos internos da sociedade judaica.
Segundo relata a Bíblia, a preocupação da casa real judaica com Jesus era antiga, e já motivara o famoso extermínio dos inocentes, do qual Jesus se salvara porque seus pais fugiram para o Egito. Sempre gostamos de observar que quem “alertou os gansos” na ocasião foram os três reis magos descritos no Evangelho da Mateus, que chegaram na região anunciando o nascimento de um novo rei, colocando assim toda a casa de Herodes de sobreaviso.
Estes magos ou astrólogos se dirigiram de início ao palácio real diretamente, imaginando se tratar de um herdeiro do rei, mas nada encontrando seguiram viagem até que a estrela que os guiava se deteve sobre a humilde manjedoura de Jesus.
De modo que a suspeita de Jesus pretender o trono acompanhou então toda a sua carreira pública até a morte, ficando inscrita até mesmo na sua cruz como “o rei dos Judeus”. Em certa ocasião Jesus até declarou que seu reino não era deste mundo, numa referência direta a este contexto político mais mundano ao qual sempre negou com veemência...
De forma oportunista, porém, muitos quiseram ver nestas palavras alusão à algum mundo outro meramente espiritual, quando na verdade o reino de Deus é plenamente universal, a um só tempo terrestre e celestial, razão pela qual Jesus afirmou que neste reino de amor e partilha onde os corações serão transformados, ninguém já passaria necessidades de qualquer natureza.
Este reino divino que Jesus anunciava seria pois a perfeição da unidade céu-terra, onde a vida simples e o despojamento permitiria a abundância, tal como foi vivido entre os primeiros cristãos e mais tarde também no decurso da Idade Média de certa forma.
Depois temos os fariseus, comparados por Jesus a “sepulcros caiados”, e que também sentiam a sua posição social ameaçada por esta grande liderança espiritual independente que dava oportunidades aos mais humildes da sociedade.
E por fim temos os zelotes revolucionários, a quem incomodava a postura não agressiva de Jesus, com seu universalismo que ignorava fronteiras e culturas. Além é claro do próprio despojamento do Cristo e seu discurso espiritualista, prenunciando um mundo de humildade e pacifismo.
Sucede que, no fundo, todo revolucionário é apenas um invejoso da riqueza material alheia, mesmo que travista este sentimento numa suposta causa coletiva. Tal como apregoa a filosofia marxista, as classes econômicas opostas interagem “dialeticamente” ou numa relação de mútua dependência, mais ou como numa situação viciosa, no caso, de teor social e econômico.
Porém Jesus era uma figura popular, e cada vez mais as atenções recaíam sobre ele. Da mesma forma que Roma estava bastante tranquila, imaginando que “o problema” se resolveria entre os próprios judeus, os fariseus e mesmo Herodes não desejavam atacar diretamente o manso profeta para não atrair sobre si a ira do povo. E nem mesmo os zelotes queriam dar pretextos para se fragilizar aos olhos da população.
Estes zelotes eram porém mais próximos dos apóstolos por razões econômicas, quase todos eram mais ou menos pobres, razão pela qual havia simpatizantes de ambas as correntes nos dois lados, de modo a ser mais fácil para aqueles radicais manter um espião infiltrado no grupo cristão.
Por esta razão, os poderosos sabiam que, mais cedo ou mais tarde, a ignorância característica das forças revolucionárias trataria de fazer o trabalho sujo que todas aquelas correntes conflituosas no fundo almejavam. Bastava para isto haver um pretexto, uma oportunidade, que veio inicialmente através da traição de Judas, e depois com o dia do perdão de um condenado a morte, beneficiando o líder zelote Barrabás, aclamado por uma turba programada pelo partido para este fim, condenando a morte então o próprio Cristo...
A título de conclusão, observemos então algumas das consequências sociais da condenação de Jesus sobre aquela sociedade judaica. O nome do traidor Judas remete igualmente aos judeus, o povo de Judá ou da Judéia.
Acaso a sentença de Jesus, “ai daquele pelo qual vem a traição”, poderia ser estendida a todo o povo onde ele nasceu, este povo que jamais aceitou a sua missão até os nossos dias? Tal coisa não seria estranha de imaginar, afinal os antigos profetas hebreus sempre alertaram o seu povo que sua liberdade dependia inteiramente da fidelidade ao seu próprio Deus...
Busquemos então seguir uma certa linha de tempo em torno dos fatos da época. Barrabás foi solto e Cristo foi morto. A seita zelote teve seu líder de volta, e a seita cristã teve o seu líder sacrificado. Embora Jesus tenha ressuscitado, ele não retornou plenamente à missão pública. O cristianismo não terminou com Jesus, porém deixou de expandir-se entre os judeus. E com isto quem se fortaleceu ali foram os próprios revolucionários.
Durante a sua estada em Jerusalém, Jesus profetizou a destruição do templo. E com efeito após sua morte o templo foi destruído pela última vez, assim como toda a cidade de Jerusalém, após fortes ondas de rebeldias contra Roma, e seu povo disperso pelo mundo.
Quer dizer: Israel simplesmente desapareceu do mapa! Cumpriu-se assim cabalmente a sentença de Jesus pela qual “toda nação dividida sobre si perecerá”. Mesmo hoje este quadro social e cultural sobrevive e se reproduz, aqui e alhures, jogando as sociedades mergulhadas em dualismos fratricidas em situações instáveis e ameaçadoras.
De modo que a verdadeira mensagem de Jesus continua vivíssima, servindo de recado sobretudo para as nações complexas e em formação. Pois onde houver conflito social tudo isto estará latente, e naquelas nações assinaladas por Deus então ele poderá se repetir com muita plenitude...
Vemos daí como tantos insistem hoje em negar a historicidade de Jesus e até refutar a “necessidade” de novos mensageiros com missões semelhantes. São pois como falsos sábios que renegam os verdadeiros profetas, e falsos instrutores que recusam os mestres reais, apenas para criar confusão e atrair para si as atenções, exatamente como a serpente tentadora que levou a humanidade à expulsão do paraíso.
Novamente a revelação do dharma encontrará resistências de toda ordem e irá se deparar com pessoas infiltradas nos grupos proféticos ou de nova era, os quais por estarem ainda impregnados pelo hibridismo cultural não tem maturidade suficiente para produzir linhas filosóficas puras e nem para depurar os seus próprios quadros, num círculo vicioso complexo e sacrificado.
São coisas anunciadas enfim nas próprias profecias do Oriente, como aquelas que falam da chegada do Buda Maitreya e do Kalki Avatar, os quais serão negados por sua própria geração, até que este mundo sofrido e devastado desperte para a necessidade de uma grande luz, assim como da unidade e da renovação que eles trazem.
E com isto encerramos esta abordagem. Tudo o que fizemos foi aprofundar aquilo que a própria Bíblia coloca, enriquecido pela observação da natureza humana, das complexidades sociais e do multiculturalismo.
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